O Governo de Mato Grosso admitiu o cenário de escasses hídrica que deve ser enfrentado pelos municípios do Pantanal mato-grossense nos próximos dias por meio de comunicado à imprensa. A Secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazarretti, pediu auxílio da população pare evitar queimadas.
“Precisamos da contribuição de todos para evitar grandes incêndios. Já temos uma declaração de escassez hídrica por parte da Agência Nacional de Águas para a Bacia do Alto Paraguai e fizemos o alerta para os municípios afetados pela seca severa. Esse cenário em Mato Grosso pode não apenas contribuir para os incêndios, mas ainda dificultar eventual combate. Por isso, a população precisa tomar os cuidados e se conscientizar”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti.
Desde maio, porém, o governo sabe da existência da situação crítica no pantanal mato-grossense. O Alerta Nº 3, do Programa Vigiar da Secretaria de Estadode Saúde (SES) apontou baixa qualidade do ar em 32 municípios de Mato Grosso.
O pior cenário é em Cáceres onde foram registrados desde janeiro 352 focos de incêndio de janeiro a maio. Apesar do alto índice em maio, a Sema só proibiu queimadas no Pantanal a partir do dia 17 de junho, antecipando a data prevista na Lei do Pantanal.
"Conforme o percentual de ocorrência de focos de queimadas, no período de janeiro a maio de 2024. Como pode ser observado, dos 141 municípios do estado, 58 (cinquenta e oito) ou seja 41,13% apresentaram percentual ocorrência mínimo e 32 (trinta e dois), 22,70% com ocorrência crítica focos de queimadas. Nesse contexto, orientamos maior atenção aos municípios com ocorrências críticas de focos de queimadas, distribuídos principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro Sul do estado", afirmou o alerta da SES.
Neste ano, o período proibitivo segue até 31 de dezembro. Já em áreas urbanas, as queimadas são proibidas durante todo o ano.
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