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Cidades Sábado, 23 de Setembro de 2023, 09:20 - A | A

Sábado, 23 de Setembro de 2023, 09h:20 - A | A

mudanças

Familiares e pessoas com deficiência relatam dificuldades por falta de acessibilidade em VG  

Eles ficaram esperançosos em razão projeto que cria a Coordenadoria da Pessoa com Deficiência em VG

Adriana Assunção/VGN

Familiares e Portadores de Necessidades Especiais (PNE) de Várzea Grande relataram as dificuldades por conta da falta de acessibilidade em Várzea Grande, calçadas obstruídas, mas demostraram "esperança" por mudanças, em razão do projeto de criação da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência anunciada pelo prefeito Kalil Baracat (MDB). 

Ao , Auxiliadora de Arruda Campos, mãe de Paulo Henrique, 21 anos, cadeirante, relatou as dificuldades enfrentadas por falta de políticas públicas voltadas para inclusão social e acessibilidade no município.

“Como mãe de um cadeirante temos muitas dificuldades, muitas coisas já mudaram, hoje temos ônibus adaptados para cadeirantes, mas ainda falta. Penso que o Poder Público ainda tem que olhar mais para as pessoas com deficiência, principalmente em locomoção”, afirmou a mãe de Paulo Henrique.

Auxiliadora de Arruda, moradora do bairro Maringá III, afirmou que enfrenta obstáculos para empurrar a cadeira do filho nas calçadas, nas ruas e nas escolas do município. Além disso, ela destacou a obstrução das calçadas e falta estacionamento. “Muitas vezes vamos para fisioterapia no Centro de Reabilitação aqui de Várzea Grande, no anexo ao lado do Postão, e praticamente não tem vaga de estacionamento para pessoas com deficiência. Temos que parar em ruas distantes e seguir pé, então, muitas coisas precisam de mudanças.

Com a representatividade na administração municipal, a mãe de Paulo Henrique já tem demandas a apresentar. Uma delas, é poder utilizar o benefício do vale-transporte quando não estiver acompanhada do cadeirante, especialmente quando estiver usufruindo em ações para às pessoas com deficiência.   

“Temos a questão do passe livre, do vale-transporte que é somente válido quando estamos com as crianças, ou seja, com os beneficiários. Porém, quando levo Paulo para escola de ônibus, e preciso voltar, tenho que custear o valor o transporte. Quando preciso comprar remédio na farmácia de alto custo, tenho que ‘carregar’ o Paulo comigo até a farmácia. Preciso levar ele de ônibus só porque eu tenho que voltar com ele para usar o passe”, externou Auxiliadora.

A mãe de Paulo também sugeriu ações para área da Educação inclusiva, com criação de cursos e atividades de esporte. “Antes da pandemia eu pagava natação para o Paulo no Sesc, veio a pandemia, perdi a vaga e não consegui. O Poder Público muitas vezes empenha bastante, mas tem muitas coisas que ainda para ser investido.”

Também manifestou animação o morador do bairro Ipase, em Várzea Grande, Missionário Vinicius, 36 anos. Ele, que também é portador de mobilidade reduzida, fez questão de demostrar seu apoio ao prefeito Kalil, em razão do projeto.

“Tenho problema no joelho há muito tempo, no cérebro, tem vez que esqueço, brigo, fico chorando, fechado em casa. Tenho muitos problemas, com dores no peito e no coração. Às vezes tenho que tomar remédios para dormir, a noite não consigo dormir. Só Deus sabe o que passo. O joelho trava e caio na rua. Hoje está tudo bem com a glória de Deus. Mas, falo para vocês: estamos juntos com o prefeito de Várzea Grande, é esse apoio será uma benção para Glória de Deus”, declarou.

David Pereira de Souza, 33 anos, morador do bairro Formigueiro, que é cadeirante e também possui deficiência auditiva, se esforçou para exaltar as ações em prol de direitos de pessoas com deficiência. “Estamos aqui buscando nossos direitos, cadeiras de rodas para melhorar a saúde, o deficiente, o PCD, especial, precisa muito. Contamos com a colaboração de todos. Tudo que for de direito vamos buscar.”

Coordenadoria - O projeto que cria a Coordenadoria da Pessoa com Deficiência foi anunciado pelo prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) na Semana Descentralizada de Luta da Pessoa com Deficiência, realizada pela Prefeitura Municipal. O projeto será encaminhado a Câmara Municipal para apreciação dos vereadores.

“Não é um privilégio de Várzea Grande não ter ela totalmente acessível. E a gente busca a todo momento a inclusão, acessibilidade e a gente vêm agindo. Com obras, com propostas, debatendo e ouvindo as pessoas com deficiência, o Conselho. Hoje assinei um projeto de lei que cria a Coordenadoria, onde eles vão ter essa participação dentro da administração discutindo as propostas”, destacou Kalil Baracat.  

O prefeito destacou as novas exigências para Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que prevê readequação, nova readequação. “Estamos fazendo que está dentro do nosso alcance, dentro de nossas possibilidades. Estamos buscando fazer uma nova readequação urbana em alguns pontos da cidade, para que a gente leve acessibilidade para as pessoas, dentro das nossas obras físicas da estrutura da Prefeitura. Exigindo através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que as novas obras empresariais comerciais tenham acessibilidade, então, tudo isso são políticas públicas.”

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