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Cidades Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2022, 19:30 - A | A

Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2022, 19h:30 - A | A

"ALDAGISA DE BARROS"

Professores e alunos protestam contra militarização e reserva de vagas a filhos de militares em escola de VG

Os alunos e professores alegam que a comunidade escolar não solicitou a militarização

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

Alunos e professores da E. E. Adalgisa de Barros manifestaram nesta quarta-feira (07.12) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) contra a militarização da escola. Os alunos carregaram faixa pedindo direito ao voto, considerando que na audiência pública para decidir o futuro da escola não tiveram o direito garantido. A audiência acabou suspensa e uma nova data será marcada.

“Adalgisa Livre”, “Direito ao voto”, "Liberdade de expressão", "Somos estudantes não soldados", "Não à militarização", foram uma das palavras de ordem expostas pelos estudantes, para chamar atenção dos deputados.

A professora da Escola Adalgisa, Maisa de Paula alega que a lei determina que uma escola poderá passar por um processo de militarização somente quando for solicitada pela comunidade escolar.

“Isso não aconteceu, não houve essa procura por parte da comunidade escolar, por parte da escola Adalgisa de Barros. Fomos pegos de surpresa pela Seduc, pela Polícia Militar. Foi colocado a nós de forma impositiva que haveria uma eleição alegando que a Democracia existia aí. Que Democracia? Não perguntaram se a escola tinha interesse. A lei é muito clara, e eu clamo aqui na Assembleia que essa lei seja respeitada, porque, se a escola não procurou.”

A lei diz que a Secretaria de Educação precisa ser procurada, a Polícia Militar precisa ser procurada

Também foi apontado pela professora a lei que permite reservar 20% das vagas a famílias de militares. Segundo ela, isso não condiz com a Constituição Federal. “Eu quero deixar aqui também, um outro grande prejuízo, o projeto militar reserva 20% de suas vagas para famílias de militares, hoje os 100% dos alunos que temos eles não terão a vaga porque 20% vai ser direcionada para famílias de militares. Os outros 80% poderão continuar na escola a partir do 2º ano, se eles passarem por um processo seletivo.”

Ela completou: “A Constituição é clara, ela garante a vaga do aluno sem processo seletivo. A escola pública é um espaço Democrático de acesso Democrático.”

Leia mais: Porto classifica como exagero manifestação contra militarização da Adalgisa de Barros

Outro destaque foram os custos altos com o valor dos uniformes, bem como, a possibilidade dos alunos noturnos serem excluídos. “O uniforme é cobrado o valor de um salário mínimo. Estou falando aqui de famílias de escolas públicas.”

“Nossos alunos daqui se respeitam nessa diversidade, então, já perdemos aí. Um segundo momento, de forma bem objetiva, o período noturno com cerca de 145 alunos EJA sofre um prejuízo. Essa EJA será fechada. O próprio coronel que esteve na reunião confirmou na reunião. Temos turma com cerca de 30 a 40 alunos do projeto Imigrantes, que também serão retirados da escola. E nosso período noturno também sofre ameaça de ser fechado totalmente, porque sabemos que a escola militar não funciona no período noturno”, declarou.

 

 
 
 
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