Em decorrência do ‘pico’ dos casos de coronavírus em Mato Grosso, previsto pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de ocorrer entre os meses de abril e maio, a suspensão das aulas da rede estadual de ensino poderá ser prorrogada. A informação é do secretário de Saúde Gilberto Figueiredo.
“Provavelmente é uma decisão que vai ter que ser revista. Se nós estivermos em uma crise muito alta, não seria recomendado voltar”, afirmou durante transmissão ao vivo nessa quinta-feira (26.03).
Na última semana, o governador Mauro Mendes (DEM) assinou um decreto suspendendo as aulas entre os dias 23 de março e 5 de abril, com o objetivo de prevenir a proliferação do vírus no Estado. Gilberto Figueiredo afirmou que à época não era possível prever quando haveria um aumento dos casos de Covid-19, além disso, segundo ele, o Governo acreditava que o vírus não teria grande “desenvoltura” em Mato Grosso por conta do calor.
“Em um primeiro momento nós não tínhamos ainda a estimativa de quando a situação ia se agravar. Nós ainda tínhamos uma expectativa otimista de que esse vírus não teria grande desenvoltura na região Centro-Oeste, especialmente aqui no calor do Estado de Mato Grosso”.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também compartilhou da esperança de que o vírus não sobreviveria ao calor mato-grossense. Na última quarta-feira (25.03), durante transmissão ao vivo ele chegou a afirmar que estava acompanhando de perto o monitoramento dos casos registrados no Estado.
“Eu fico cuidando muito dos casos de Cuiabá, eu falo sempre, se esse vírus não gostar de sol, lá em Cuiabá não vai ter caso, como Mato Grosso demorou um tempão, eu achei que foi o calor de Cuiabá, a minha eterna Capital, quase que fui lá pra ficar com meus amigos cuiabanos. Mas infelizmente o calor de Cuiabá ainda está ali, e o vírus também está ali, já teve casos confirmados em Cuiabá”, disse o ministro.
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Segundo o secretário, ainda não há uma decisão definitiva e caberá ao Governo analisar a possibilidade de prorrogação da suspensão das aulas. “Essa decisões que estamos tomando, serão revistas. Se entendermos que não é conveniente voltar às aulas na rede estadual, essa será a decisão do Governo do Estado”, finalizou.
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