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Cidades Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2022, 17:36 - A | A

Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2022, 17h:36 - A | A

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Deslizamento próximo ao Portão do Inferno gera cobranças por estudos mais aprofundados sobre riscos

"A equipe da Defesa Civil veio aqui até o Portão do Inverno e fizeram uma vistoria, mas o IMESP acha que faltou estudo que seja mais aprofundado", reclamou a especialista

Adriana Assunção/VGN

Sete dias depois de vários órgãos realizarem vistoria técnica nos paredões do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, um deslizamento de terra foi registrado na tarde desta segunda-feira (17.01) próximo ao Portão do Inferno, na estrada para Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá), a MT-251. A vistoria realizada no último dia 10, constou como seguro o tráfego pela Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251).

Ao , a Defesa Civil informou que ainda não tem detalhes do deslizamento. “Uma equipe foi encaminha ao local para averiguar a situação.”

Entretanto, a presidente do Instituto Mato-Grossense de Espeleologia (IMEsp), Natally Neves Linha, em entrevista nesta segunda-feira (17.01) afirmou que o instituto não foi convidado para a vistoria técnica realizada por quatro órgãos estaduais, ICMBio e Prefeitura Municipal. Segundo Natally, o deslizamento é um processo natural neste período de chuvas, porém, ainda é necessário apresentar medidas efetivas "como a contratação de serviço para fazer análise da real situação dos paredões de Chapada."

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“A equipe da Defesa Civil veio aqui até o Portão do Inferno e fizeram uma vistoria, mas o IMESP acredita que faltou estudo que seja mais aprofundado, Instituto não foi nem oficiado e nesse instituto estão os maiores pesquisadores e até do Brasil nessa área. Então eles não foram comunicados, eles podem e devem fazer vistorias, eles são a maior autoridade sobre isso e eles estão preocupados”, declarou.

A vistoria foi realizada às pressas após um imenso pedaço dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais, matar 10 pessoas aos se soltou e atingir, ao menos, três lanchas que estavam atracadas no Lago de Furnas, ponto turístico da região.

Requerimento - O deputado Valdir Barranco (PT) requereu na última sessão ordinária (11.01) da Assembleia Legislativa (AL) informações da secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti e ao secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira e Silva, a fim de obter informações sobre quais os riscos de desprendimento de rochas no Portão do Inferno e região de Chapada dos Guimarães.

Consta da justificativa, que em novembro do ano passado parte da Estrada da Chapada (MT-251) ficou bloqueada por um deslizamento de terra. A mesma situação ocorreu na rodovia no ano de 2016, também devido às fortes chuvas. Em outros pontos chegou a haver interdição, devido ao risco. No ano de 2008 a cachoeira do Véu de Noiva foi fechada após desmoronamento de rochas, que causou a morte de uma adolescente de 17 anos e deixou 20 pessoas feridas. Em 2015 o Mirante de Chapada dos Guimarães foi interditado em decorrência da possibilidade de desabamento. À época foi identificado risco iminente de desabamento do solo em placas de até 15 metros, em vários pontos.

 

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Deslizamento de terra em Chapada

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Deslizamento de terra em Chapada

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