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Cidades Segunda-feira, 13 de Maio de 2019, 16:18 - A | A

Segunda-feira, 13 de Maio de 2019, 16h:18 - A | A

Decreto Polêmico

Deputado afirma que brasileiro "arrota democracia" e que armamento vai melhorar situação do País

Larissa Malheiros/VGNotícias

VG Notícias

Medeiros

 Jose Medeiros aposta que o armamento vai inibir o crime

O deputado federal, José Medeiros (PODE-MT), considera que falsos moralistas “arrotam democracia” e na hora que a solução do problema é apresentada tentam polemizar e atrapalhar os encaminhamentos dos projetos. A declaração do parlamentar está baseada no decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que altera as regras para uso de armas.

De acordo com o parlamentar, o decreto faz parte da decisão popular, que decidiu pelo armamento. “Para mim, deveriam ter aberto esse porte, a população brasileira decidiu isso, eu tenho uma dificuldade de ver as pessoas arrotando democracia, “ah democracia”, o povo tem que decidir. Quando o povo decide, eles vão lá e falam, não, não pode ir por aí, o povo decidiu que queria ter o porte de arma”, disse ele em entrevista à rádio Vila Real, na manhã desta segunda-feira (13).

Ele destaca que visualiza o porte de arma com tranquilidade e acredita que seja necessário tirar o rótulo de que arma mata e enxergar a necessidade de se defender dos bandidos. “Eu vejo isso com muita tranquilidade. Nós ficamos com esse dogma na cabeça, arma mata, mata, mas não vai melhorar a situação do Brasil se eu deixar ela só na mão da polícia e dos bandidos, porque o resto fica desarmado, parece um clichê, mas não dá”, desabafa o deputado.

Medeiros aposta que o armamento vai inibir o crime, mas admite que deve existir critérios para garantir o poder de fogo nas mãos de um cidadão comum. Ainda pontua que a proposta do Governo Federal já fez com que elevasse o preço das armas, dificultando o acesso para qualquer pessoa.

"Para ter uma arma já começa pelo preço dela, o grande controle mesmo é o preço, você quer ver, uma espingarda de pressão que custava até poucos dias quinhentão, sabe quanto está, só com esse negócio do decreto? Foi para R$ 2400. Da mesma é vontade bater nesse povo, imagina, uma pistola da Tauros que custava R$ 2500, já está quase R$ 7000”, exemplifica.

Por fim, o parlamentar defende que armamento é preciso, mas reforça que os critérios impostos para conquistar o porte também não facilitam o cidadão desiquilibrado emocionalmente. “Tem que se mostrar uma pessoa equilibrada, o curso, não é um curso de brincadeira, há poucos dias a minha esposa fez e eu fiquei observando lá, é puxado, o cara tem que sair de lá sabendo atirar e com a teoria boa, então assim, eu acho que o Brasil está caminhando para um equilíbrio, onde as pessoas podem andar armadas, mas assim, está até melhor que carteira de habilitação. ”

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