O descaso com os passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional Marechal Rondon em Várzea Grande, e que precisam utilizar o serviço de táxi continua. Apesar do VG Notícias já ter denunciado por diversas vezes, o Poder Público municipal ainda não tomou nenhuma providência, deixando o cidadão a mercê da vontade da Cooperativa de Táxi do Aeroporto.
Isso porque, o uso obrigatório do taxímetro, que tem a função de medir o valor cobrado pela corrida, não estão sendo utilizados pelos profissionais, e quem “paga o pato” são os passageiros.
De acordo com denúncia encaminhada à reportagem do VG Notícias nesta terça-feira (30.10), uma passageira, que desembarcou nesta madrugada no aeroporto, contou que pagou R$ 18 para desembarcar próximo ao Ciretran, localizado na avenida Arthur Bernardes, o percurso percorrido dá menos de um quilometro, ou seja, ela pagou 50% a mais do que normalmente seria cobrado pelo taxímetro.
Os taxistas alegam que o uso do taxímetro inviabiliza a corrida. Segundo os profissionais, a categoria ainda é obrigada a pagar R$ 5 por corrida à Cooperativa de Táxi de Várzea Grande. Entretanto, em entrevista ao VG Notícias, o presidente da Cooperativa, José Luis, nega receber qualquer quantia dos profissionais.
“Os taxistas devem levar essa informação para o conhecimento da Polícia Militar, porque se realmente estão pagamento este valor, com certeza não é para mim” alegou.
Segundo José Luis, todos os taxistas são obrigados a ligar o taxímetro assim que o passageiro indica o lugar aonde quer ir. José Luis ressalva ainda, que todos os táxis do aeroporto possuem o selo de vistoria do ano, o que demonstra que todos os veículos têm taxímetro. “Desconheço qualquer veículo que não tenha o taxímetro, se não utilizam é porque ignoram”.
O fato foi levado ao superintendente de Trânsito e Transportes Urbanos de Várzea Grande (STU/VG), e ao secretário de Infraestrutura da cidade, coronel Orestes Oliveira. Conforme o superintendente, as denúncias serão apuradas e levadas ao conhecimento da Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/VG) e do Ministério Público Estadual.
“Vamos tomar conhecimento do fato e encaminhar ao Procon e Ministério Público para ser investigado. Caso seja comprovado a denúncia, abriremos um processo para notificar oficialmente os responsáveis” finalizou.
Vale destacar, que o VG Notícias acumula denúncias da prática ilegal dos taxistas, desde 2009, todavia a situação continua a mesma.
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