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Cidades Sexta-feira, 16 de Março de 2018, 14:11 - A | A

Sexta-feira, 16 de Março de 2018, 14h:11 - A | A

GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

Delegado geral da Polícia Civil depõe sobre esquema de grampos

Lucione Nazareth/ VG Notícias

delegado Fernando Vasco

Delegado Fernando Vasco (foto reprodução)

A quinta audiência de instrução no processo contra militares acusados de participarem do esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso, é realizada na tarde desta sexta-feira (16.03), pelo juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara Criminal Militar.

No processo, são réus: os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Antônio Batista e o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior.

Estão previstos os depoimentos: os delegados Rafael Meneguine, Alana Cardoso, o delegado-geral Fernando Vasco Spinelli, diretor da Polícia Civil em Mato Grosso.

Na semana passada, o ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, incriminou delegada Alana Cardoso e outros dois delegados pelas interceptações.

Jarbas afirmou que Alana em conluio com os delegados Flávio Stringueta e Alessandra Saturnino de Souza, utilizaram as investigações do caso para tentar grampear o governador Pedro Taques (PSDB) e pessoas do grupo político dele. Segundo o ex-secretário, isso teria ocorrido pelo fato dos delegados estarem descontentes com o governo Pedro Taques.

No entanto, foi informado agora a pouco que o depoimento da delegada Alana Cardoso foi adiado. Ele estaria em viagem e não comparecerá à audiência.

Atualizada às 14h40 - O primeiro a prestar depoimento é o delegado geral da PJC/MT, Fernando Vasco Spinelli. Ele afirmou que assumiu chefia da Polícia Civil em janeiro de 2017 e que quando realizado as Operações Querubim e Fortis, usadas para grampear pessoas e políticos de forma ilegal, ele não estava no comando da PJC/MT.

“Soube apenas pela imprensa sobre esquema de grampos”, disse o delegado.

Ele garante que após a revelação do esquema de grampos, em 2017, determinou abertura de procedimento para investigar as delegadas Alessandra Saturnino e Alana Cardoso, que teriam conhecimento do esquema antes dele ser divulgado. Na época, a investigação foi determinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), Orlando Perri.

No depoimento, o delegado geral contou que delegado Juliano Carvalho (lotado na época na Polinter), que não era membro da Corregedoria da Polícia Civil, que ficou responsável para investigar as colegas da polícia. Vasco garante que as investigações foram concluídas.

Atualizada às 15h03 - Na audiência, a defesa do cabo da Polícia Militar, Gerson Correa, voltou a solicitar o depoimento do governador Pedro Taques, apontando que o gestor tem o dever de comparecer à audiência. “Quem não deve, não tem”, disse a defesa do cabo.

Já a defesa do coronel Zaqueu Barbosa requereu a revogação da prisão domiciliar do militar. A defesa de Evandro Lesco e Ronelson Barros pedem a revogação das medidas concedidas. O juiz Murilo Moura suspende a audiência.

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