Cuiabá aparece na 32ª posição do Ranking do Saneamento do Instituto trata Brasil de 2023, divulgado nesta segunda-feira (20.03). Com a colocação, a Capital mato-grossense subiu 20 posições em um ano, conforme o estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados.
Em 2021,Cuiabá ocupava 55ª posição no estudo que analisa “Nível de Atendimento”, “Melhora do Atendimento” e “Nível de Eficiência” com base em 12 indicadores, entre eles, o Indicador de Atendimento Total de Água (ITA), o Índice de Atendimento Urbano de Água do SNIS, o Indicador de Atendimento Urbano de Água (IUA), Indicador de Coleta Total de Esgoto (ITE).
Conforme o relatório, Cuiabá aparece entre as melhores colocadas para o Indicador de Atendimento Urbano de Água (IUA) e também entre as cidades que mais investiram em termos de suas arrecadações, neste caso, 72,82%. A Capital também expandiu seu nível de coleta de esgoto, sendo contabilizado um percentual de 22,91. Consta do quadro de evolução: (53,52) em 2017; (59,28) em 2018; (61,62) em 2019; (63,75) em 2020 e (76,43) em 2021. O relatório avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil.
Consta do estudo de evolução do tratamento total de esgoto (ajustado) nas capitais, que Cuiabá atingiu um percentual de 41,84. “As capitais brasileiras avançaram, em média, 7,85 pontos percentuais neste indicador. Dentre elas, três aumentaram seus níveis de tratamento em mais de 20 pontos percentuais entre 2016 e 2020: Rio de Janeiro (RJ), com 27,96 pontos percentuais, Boa Vista (RR), com 29,53 pontos percentuais, e Cuiabá (MT), com impressionantes 41,84 pontos percentuais”, cita trecho do estudo.
Cuiabá desponta entre as capitais que investiram no saneamento básico: (70,11) em 2027; (242,06) em 2018; (358,77) em 2019; (144,36) em 2020; (336,29) em 2021, um total de R$ 1.151,59. Uma média de R$ 230,32 e média per capita de R$ 369,33.
Consta ainda, que ao observar o investimento médio anual por habitante, como explicado anteriormente, o patamar nacional médio de investimentos anuais médios per capita necessário à universalização, de acordo com dados do Plansab, é de aproximadamente R$ 203,51 por habitante. “Neste sentido, Cuiabá (MT) foi a capital que mais investiu, com R$ 369,33 por habitante.”
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“É interessante notar que Cuiabá (MT) foi a única que ficou acima do patamar do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), de modo que São Paulo (SP) ainda ficou próxima, mas todas as demais capitais apresentaram investimentos por habitantes inferiores aos R$ 203,51 estimados através do Plansab. A média das capitais foi de pouco mais da metade desse valor, com R$ 113,47 por habitante”, cita documento.
O percentual que mede o nível de abastecimento também foi positivo, neste caso, Cuiabá apresentou um percentual de 0,01 seu nível de abastecimento. O quadro de evolução do abastecimento total de água nas capitais, mostra que Cuiabá apresentava (98,12) em 2017; (96,94) em 2018; (98,13) em 2019; (98,13) em 2020; (98,13) em 2021.
Consta do estudo, que embora Cuiabá tenha sido o município que apresentou maior variação positiva nesta edição em relação à passada, não houve nada de excepcional neste caso, exceto uma melhora consistente em praticamente todas as dimensões do Ranking.
“Não houve alteração nos indicadores de abastecimento de água, mas houve incremento de 12,68 e 12,93 pontos percentuais nas coletas de esgoto total e urbana, respectivamente, de 14,40 pontos percentuais no tratamento de esgoto, de 17,68 pontos percentuais em ambos os indicadores de investimentos, total e do prestador, melhora substancial nos indicadores de ligações (51,85 pontos percentuais em ligações de água e 44,94 pontos percentuais em ligações de esgoto), e reduções de 4,48 pontos percentuais nas perdas no faturamento, de 2,98 pontos percentuais nas perdas na distribuição, e de 122,97 L/ligação/dia nas perdas volumétricas”, cita trecho do estudo.
Os dados mostram que Cuiabá teve redução de (-8.17) na evolução das perdas no faturamento nas capitais, sendo: (57,88) em 2017; (56,16) em 2018; (51,66) em 2019; (52,32) em 2020 e (49,71) em 2021. Também registrou redução de (-10,47) no Indicador de Perdas na Distribuição (IPD).
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