O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou nessa quarta-feira (26.12) que irá procurar o governador eleito Mauro Mendes (DEM), para assegurar o repasse de R$ 82 milhões para o novo Pronto-Socorro de Cuiabá, que passará a ser chamado de Hospital Municipal da Capital.
O conselheiro interino do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Isaias Lopes da Cunha, determinou o não repasse do recurso à Prefeitura de Cuiabá, atendendo a um pedido de Mauro Mendes, que alegou que o repasse milionário poderia prejudicar ainda mais a situação financeira do Estado.
Nessa quarta (26), Pinheiro disse que buscará dialogar com Mendes para explicar a atual situação da Saúde Pública da Capital, como também a necessidade do dinheiro para custear o Hospital Municipal da Capital e manutenção do antigo Pronto-Socorro, que seguirá funcionando atendendo à população.
Segundo ele, o pedido é que os R$ 82 milhões sejam repassados de forma parcelada pelo Governo do Estado, em 30 vezes com parcelas mensais de R$ 2,7 milhões, uma forma, de acordo com Pinheiro, de não inviabilizar financeiramente os cofres públicos.
“Irei sentar com o governador eleito, Mauro Mendes, e mostrar a realidade da Saúde. Este R$ 82 milhões são recursos para o custeio da unidade, e eu estou pedindo que este recurso seja repassado em 30 vezes. Eu propus ao governador Pedro Taques porque estou abrindo duas unidades. Se eu estivesse fechando, beleza, mas não é isso que está acontecendo. Eu estou mantendo o atual e abrindo um novo. As unidades irão atender todo o Estado”, relatou.
Ainda sobre o assunto, Emanuel declarou que o veto por parte de Mendes, em não repassar o recurso, pode ter ocorrido porque levaram o tema de maneira “equivocada” para o governador eleito.
“Eu acho que levaram o assunto de forma equivocada para o governador. Ele é apaixonado por Cuiabá, e tenho certeza que conversando ele vai entender, vai organizar isso e vai ajudar. Uma forma de auxiliar a estrutura do Hospital Municipal de Cuiabá e para custear o Materno Infantil”, disse o gestor.
Ele ainda acrescentou que R$ 82 milhões ainda é pouco pela realidade da Saúde Pública da Capital. “Para a Saúde Pública é pouco. São várias unidades que estão sendo criadas que irão atender o Estado inteiro. Cuiabá é a salvação da lavoura da Saúde do Estado de Mato Grosso. Quem sustenta a Saúde do Estado é a Capital, Cuiabá. Eu quero que Cuiabá continue este protagonismo da Saúde Pública, mas preciso que me disponibilize o mínimo de condições, e este R$ 82 milhões é o mínimo, ainda mais de forma parcelada como propus”, finalizou.
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