O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT), marcou para terça (25) e quarta (26) as audiências de consulta sobre a conversão de duas escolas estaduais em Várzea Grande para se tornarem cívico-militares: a Fernando Leite de Campos (Centro) e a Professora Vanil Stabilito (Centro Sul).
Em setembro de 2024, alunos da Escola Estadual Fernando Leite de Campos chegaram a realizar um protesto após o ter divulgado uma reportagem sobre a possibilidade da militarização da unidade.
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Os editais de chamamento para a aprovação de conversão das escolas para a modalidade cívico-militar foram publicados no Diário Oficial nessa segunda (17). As consultas ocorrerão das 07h às 19h e são direcionadas aos pais e responsáveis legais pelos estudantes matriculados na escola, além dos alunos maiores de 16 anos matriculados.
Por meio de votação secreta, os participantes poderão manifestar sua opinião sobre a proposta de conversão de cada escola de Várzea Grande em modelo de gestão cívico-militar, indicando a opção escolhida entre “Aprovo” e “Não Aprovo”, conforme orientações delineadas no edital.
O resultado de cada escola será apresentado depois do término da votação e divulgado por meio de comunicado afixado na escola, na Diretoria Regional de Educação, bem como nas respectivas redes sociais da Seduc.
Outras Escolas de VG
Além das Escolas Estaduais Fernando Leite de Campos e Professora Vanil Stabilito, a Seduc-MT confirmou que outras cinco escolas estaduais de Várzea Grande poderão se transformar em cívico-militares, em caso de aprovação pela comunidade escolar.
As unidades são as seguintes: Professora Adalgisa de Barros (Jardim Aeroporto); Miguel Baracat (bairro Pirineu), Irene Gomes de Campos (bairro Figueirinha), Deputado Salim Nadaf (Cohab Cristo Rei) e Ernandy Maurício Baracat de Arruda (bairro Nova Fronteira).
Lembrando que o caso envolvendo a Escola Adalgisa de Barros chegou até a parar na Justiça, contudo, o juiz Bruno D’ Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá, julgou improcedente uma ação questionando o trâmite, e desta forma liberou a Seduc-MT a retomar o procedimento.
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