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Cidades Domingo, 15 de Março de 2020, 09:30 - A | A

Domingo, 15 de Março de 2020, 09h:30 - A | A

"INCOMPETENTES"

Conselheiro afastado afirma ter apontado que chance do Governo concluir VLT era zero

Gislaine Morais/VG Notícias

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), Antônio Joaquim, não mediu palavras para externar sua opinião quanto às obras inacabadas da Copa do Mundo de 2014.

Segundo ele, enquanto esteve à frente do TCE, fez relatórios insultando o Governo de Mato Grosso, à época era o então governador Silval Barbosa. “Eu falei que eles não iriam concluir as obras da Copa, e que eles não estavam cumprindo os contratos, porque eram incompetentes”, afirmou Antônio.

Ele disse que na ocasião, a imprensa foi para cima dele, acusando-o de estar contra a Copa e contra Cuiabá no intuito de se aparecer. “Agora me diz como o Governo vai me dar propina, se na maioria das vezes eu fui contra eles”, completou.

Antônio citou algumas decisões proferidas por ele, enquanto relator das contas referentes às obras da Copa do Mundo, dentre elas, a que condenou o ex-secretário Éder Moraes a devolver R$ 3,1 milhões aos cofres públicos, referente ao pagamento adiantado pela compra de veículos da marca Land Rover, em 2011, feito sem licitação.

Joaquim também lembrou que fez o ex-gestor da Secretaria Estadual da Copa do Mundo, Yuri Bastos a devolver aos cofres do Estado um montante de mais de R$ 500 mil, referente a uma obra que nunca saiu do papel, o teleférico no município de Chapada dos Guimarães (a 70 quilômetros de Cuiabá).

Segundo ele, foram dezenas de editais suspensos, em relação às obras da Copa do Mundo de 2014, e isso ninguém fala. “Como eu posso estar comprometido com um cara desses (Silval)”, frisou Joaquim.

Quanto ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), o conselheiro afastado alegou que sempre apntoue em seus relatórios que a chance do Governo cumprir a obra era zero. No entanto, deixou claro que políticas públicas são de competência do executivo e legislativo, o TCE apenas fiscaliza a execução. “O VLT é claramente uma responsabilidade do Poder Executivo inarredável”.

Ele ainda lembrou que, o ex-governador, Pedro Taques (sem partido) pagou mais de R$ 600 milhões durante os quatro anos do seu mandato, só em manutenção com o VLT.

O atual governador Mauro Mendes também arcou com esses gastos no seu primeiro um ano de gestão. “Quanto ele já gastou sem levantar um metro de obra?” questionou Joaquim.

Para o conselheiro afastado, é preciso encontrar uma solução, para o VLT, que segundo ele, é prioridade das prioridades, pois está causando um prejuízo imenso à população, tanto na questão do dia a dia, no desenvolvimento comercial e econômico de Várzea Grande, como também causa prejuízo em relação a esses recursos que são gastos sem ter nada em troca.

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