Mais um morador de Várzea Grande testou positivo para monkeypox vírus, popularmente conhecido como varíola dos macacos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), nesta quarta-feira (17.08).
Em Várzea Grande já são três casos confirmados e dois em investigação. Na sexta-feira passada (12), a SES confirmou os dois primeiros casos. Os dois homens são da mesma família, sendo que um deles chegou recentemente de viagem da Europa.
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Na manhã desta quarta (17), o conversou com o secretário de Saúde, Gonçalo Barros, e ele disse que o município ainda não tem contaminação comunitária, o que significa, que o terceiro caso é isolado dos primeiros.
No entanto, Gonçalo afirmou que o município já está tomando providências, e uma parte da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ipase será destinada para atendimento de paciente com sintomas do vírus.
O secretário acredita que até final de semana o espaço esteja pronto. A obra física já foi concluída e faltam apenas os móveis. No local será designado um médico só para esse atendimento, além de dois leitos, caso haja necessidade de internação interlocutória – até transferir para um hospital referência.
“Estamos separando uma unidade para fazer apenas este atendimento. Vamos começar a fazer a investigação separada dos pacientes, pois ainda não temos conhecimento da real gravidade da doença e as situações de mais riscos”.
Gonçalo ressaltou que essas providências serão tomadas, devido ao Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde não terem passado ainda orientações definitivas.
Questionado pelo como está sendo feito o monitoramento destes pacientes, Gonçalo disse que pela equipe da Vigilância Sanitária, e que até o momento ele sabe que um paciente desses que testaram positivo semana passada, estava internado em um hospital particular da Capital, mas que hoje, ainda não havia recebido o prontuário.
Indagado de quais bairros seriam esses pacientes, o secretário disse ser informações sigilosas para resguardar a integridade dessas pessoas, mas enfatizou que eles têm o direito do sigilo, mas também têm as obrigações do isolamento. “E nós vamos cobrar isso”, concluiu Gonçalo Barros.
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