Há cinco anos, o então governador de Mato Grosso pelo (MDB), Silval Barbosa, dizia na entrega dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que: “Quando falamos para a sociedade, que vamos fazer e entregar a obra. Está aqui”.
A entrega dos vagões soou como uma grande esperança para a população várzea-grandense e cuiabana, hoje, soa como tristeza e até vergonha. Os trilhos enferrujados e os vagões sempre confinados no Centro de Comando, próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Conforme o secretário adjunto das obras do VLT, José Piccolli Neto, todo o equipamento do VLT está nas mesmas condições que chegaram. No local onde estão os vagões, próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, lembra um verdadeiro canteiro de obras.
“Os vagões parecem que vieram de fábrica ontem, se fazermos um teste dinâmico nos 40 vagões dá para ver algum problema, que pode ser resolvido de imediato. Sempre é feito testes rotineiros em todos os equipamentos como rádios e softwares, a vida útil dele é 30 anos, ele foi feito para rodar na chuva, no sol e até na neve”, conta.
No local, há um galpão trancado, onde estão armazenados todos os materiais que serão usados para a obra, que não podem ser molhados, como, ar-condicionado, cabos elétricos, entre outros.
Os testes são feitos por tração humana. “A equipe coloca areia nas rodas para que haja atrito e depois o vagão é empurrado”, destaca Picolli.
Ele ainda conta que nenhum material que está armazenado no local será jogado fora. “Possa ser que perdemos alguma peça de concreto no empilhamento, porém aqui está tudo certo para usar na obra e além disto, está tudo pago”, declara.
O que diz o governador eleito sobre o VLT? O governador de Mato Grosso eleito, Mauro Mendes (DEM), disse em entrevista ao oticias no Ar que irá fazer um estudo de um ano para analisar a atitude que deve ser tomada. “ Preciso de um tempo, no máximo um ano. Preciso ver as alternativas e procurar novas alternativas para discutir com o Ministério Público Estadual (MPE) e com a Assembleia Legislativa, apresentar para a sociedade e concluir aquilo que deve ser feito. Temos que escolher com cautela e serenidade”, diz Mauro.
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