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Cidades Sexta-feira, 12 de Junho de 2015, 07:30 - A | A

Sexta-feira, 12 de Junho de 2015, 07h:30 - A | A

Obra parada

Botelho critica construção do VLT em Várzea Grande; “Todos sabiam que era inviável” dispara deputado

“Todos sabiam que era inviável a construção do VLT", diz deputado

por Lucione Nazareth / VG Notícias

O deputado estadual, Eduardo Botelho (PSB), afirmou ao VG Notícias que as obras de implantação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande têm que ser concluídas por parte do governador Pedro Taques (PDT), mas que para isso, o Estado deve gastar mais de R$ 1 bilhão.

“A situação é que o Estado já gastou R$ 1 bilhão com as obras até hoje, e terá que gastar mais R$ 1 bilhão para concluí-las. Sou a favor de terminar a obra, apesar de achar desde o começo, desnecessário a implantação desse modal que tem obras paradas em Campinas e Bahia, e tinha tudo para dar errado em Mato Grosso. A decisão da implantação do VLT foi de duas ou três pessoas que não levaram em consideração o planejamento e fluxo de veículos nas avenidas”, disse o deputado.

O parlamentar acrescentou: “Todos sabiam que era inviável a construção do VLT. Na Europa todo lugar que tem VLT é subsidiado pelo Estado, e a iniciativa privada sozinha não tem estrutura para bancar a obra em troca do valor da passagem. O Estado terá que investir, mas hoje não tem recurso para isso”.

Ainda de acordo com ele, o projeto foi tão mal feito pelo governo passado, no caso Silval Barbosa (PMDB), que a estação do VLT na avenida da FEB fica inviável para utilização dos passageiros, já que no local não foram projetadas passarelas para que as pessoas possam atravessar a avenida com segurança.

“As pessoas vão descer na estação, mas como elas vão atravessar as duas vias da FEB? Não tem passarela, não tem nada. Acidente será inevitável. As pessoas terão que se arriscar em atravessar na frente dos carros, sendo que a avenida é via dupla rápida. O governo passado não se atentou para isso, e nem para os problemas que hoje os empresários enfrentam no local”, finalizou o socialista.

Vale lembrar que as obras do VLT custaram ao Estado mais de R$ 1 bilhão, porém, nem 20% foram concluídas. Além disso, o Consórcio VLT – responsável pelas obras, cobra mais R$ 400 milhões do governo do Estado.

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