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Secretário de Estado de Educação, Alan Porto
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto em entrevista ao VGN no ar nesta quinta-feira (1º.04), falou sobre os desafios de administrar a pasta em época de pandemia da Covid-19.
Segundo o secretário, desde o início da pandemia, foram feitas muitas “correrias” para adaptar as aulas e preparar os professores para o novo sistema remoto e apostilado, entretanto, avalia que a alternativa ainda não reflete uma aula de qualidade.
“Não tenho dúvida, tirando a Secretaria de Saúde, o maior desafio hoje é a Secretaria de Educação. Você ser secretário de Educação em um momento de pandemia exige do gestor uma dedicação muito forte, ainda mais que a gente está falando mais de um ano que as escolas não estão funcionando e o ensino remoto ele é uma alternativa, mas é uma alternativa que não chega da forma como a gente imagina, uma aula de qualidade”, afirmou o secretário.
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Porto também esclareceu dúvidas sobre os recursos depositados na conta dos professores da rede estadual para aquisição dos computadores e os requisitos exigidos no decreto que regulamenta a aquisição dos notebooks.
Ao todo, foram repassados para 15,8 mil professores efetivos um benefício de R$ 6.020, sendo que R$ 3,5 mil é para compra de notebook. Os servidores também vão receber repasses mensais de R$ 70 durante três anos para custeio da internet.
“Vamos ter uma live com os professores, vamos lançar um link de um portal para os professores, onde terão várias lojas que ofertam esse computador, com as especificações mínimas atendendo o decreto. Algumas empresas vão oferecer descontos especiais para os nossos professores, no mínimo 5%. Algumas empresas ofertarão descontos maiores. Todas as empresas que vão estar nesse portal, vão atender às recomendações do decreto. Estou falando de 10 empresas em todo Brasil fabricantes. O professor, ele não é obrigado a comprar nessas lojas, isso é sugestão. Se o professor quiser comprar um computador melhor, uma configuração melhor do que está no decreto, não tem problema nenhum”, explicou Alan.
O secretário também respondeu dúvidas dos servidores recém empossados se há previsão para retomada do curso de qualificação pró-funcionário, que não ocorre desde 2016.
“A UFMT não tem oferecido o curso desde 2016, porque os recursos não têm vindo. A nossa equipe técnica está fazendo uma intermediação junto ao Ministério para ver se tem uma previsão, se vai haver esse repasse”, declarou.
Já sobre novos chamamentos de concursados, Alan explicou que a convocação da segunda etapa só será possível depois das atribuições e verificação de vagas livres.
“Então as nossas aulas começaram em 8 de fevereiro de 2021, finalizamos a atribuição e a gente tem o retrato oficial de todas as turmas da rede do Estado, com isso, a gente consegue levantar a quantidade de vagas livres. Fizemos um levantamento hoje temos 228 vagas livres, para professores nas suas especialidades. Ontem preparamos o documento que está sendo protocolado hoje na Seplag e na Casa Civil. Então, o próximo passo será o Governo analisar a demanda e autorizar, o governador autorizando serão chamados 228 professores, lembrando que são 34 por município e a diferença disso é por polo”, declarou o secretário lembrando que as convocações se tratam de cadastro reserva.
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