por Lucione Nazareth/VG Notícias
Agricultores familiares de 16 municípios de Mato Grosso participam de curso Técnico em Agropecuária, voltado para atividades do campo. O curso é realizado no Centro de Treinamento e Estudos do Sindicato Rural (Centresir), em Várzea Grande.
Ao todo 36 agricultores, com idade de 17 a 53 anos, participam da qualificação e formação profissional, onde aprendem técnicas agropecuárias, desde como efetuar a plantação correta de uma hortaliça até técnicas mais específica – como é o caso da Hidroponia, onde se planta hortaliças na água.
Participam do curso, agricultores dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Brasnorte, Cláudia, Conquista D’Oeste, Guarantã do Norte, Ipiranga do Norte, Jangada, Nova Bandeirante, Nova Olímpia, Nortelândia, Paranatinga, Porto Esperidião, Rondonópolis, Bom Jesus do Araguaia.
No espaço da Centresir, os alunos realizam várias atividades voltadas no setor, como cultivo de plantas medicinais, cultivo de horta, plantação de árvores frutíferas - caju, manga e outros -, e a piscicultura.
As aulas são ministradas por três professoras, Elenice Aragão (coordenadora do curso) e os agrônomos Jurandir de Arruda e Rose Marie Albernaz.
O curso tem duração de 18 meses, neste período os alunos participam de aulas teóricas e técnicas durante 10 dias por mês. Muitos destes alunos são de comunidade rural de cidades próximas de Várzea Grande e ficam alojados neste período no Centresir, sem custo algum.
O curso que teve início em 2011, já formou uma turma no fim do ano passado. O curso é realizado por meio de convênio entre a Secretaria de Estado Ciências e Tecnologia (Secitec), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Mato Grosso (Fetagri-MT) e Serviço Nacional da Aprendizagem Rural (Senar-MT).
Apesar da parceria, os alunos enfrentam dificuldades para se locomoverem quando precisam realizar visitas técnicas fora da unidade. Segundo a coordenadora do curso, Elenice Aragão, eles não tem ônibus para deslocar para lugares como Horto Florestal, onde podem aprender muito mais na questão de cultivo e manejo de plantas.
“Nós realizamos uma pesquisa de preço e uma pessoa nos cobrou R$ 500 para ir ao Horto Florestal em Cuiabá, muito caro, não temos condições, prejudicando assim o andamento do curso e do aprendizado dos alunos”, disse Elenice.
Ela destacou ainda, que procura uma parceria para conseguir transporte para locomover os alunos, para que eles possam fazer aulas técnicas, fora das dependências da Centresir e aumentar o conhecimento voltado para a agropecuária.
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