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A bióloga Rafaela Screnci Ribeiro, 33 anos, acusada de atropelar e matar a estudante Myllena de Lacerda, 22 anos, teve a liberdade provisória concedida nesta segunda-feira (24.12) durante audiência de custódia no plantão do Judiciário, no Fórum de Cuiabá.
De acordo com a decisão do juiz Jeverson Luiz Quinteiro, Rafaela pagará fiança de 10 salários mínimos, total de R$ 9.540 reais.
“Não vislumbro necessária sua prisão por garantia da ordem pública, nem tampouco para assegurar a garantia da lei penal. Com efeito, não estando presentes todos os requisitos legais para o decreto prisional cautelar, impõe que não seja convertida sua prisão em flagrante em custódia cautelar”, diz trecho da decisão.
Ainda conforme a decisão, Rafaela está proibida de frequentar bares, casas noturnas, prostíbulos. O juiz também acolheu o pedido do Ministério Público Estadual, e Rafaela está com o direito de dirigir suspenso, devendo ser informado ao Departamento Nacional de Trânsito (Detran).
Entenda o caso: Myllena de Lacerda Inocêncio, 22 anos, morreu na madrugada de (23.12), após ser atropelada, na avenida Isaac Povóas, nas proximidades da boate Valley Pub, em Cuiabá. Myllena foi levada para o Pronto-Socorro mas não resistiu e morreu. As outras duas vítimas Hya Giroto Santos, 21 anos, e Ramom Alcides Viveiros, 25 anos, ficaram em estado gravíssimo e também foram encaminhadas ao Pronto-Socorro de Cuiabá.
Os três foram atropelados por Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33 anos, condutora do Renault Oroch, (placa QCQ-8012), que foi conduzida pela equipe da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) até ao Instituto Médico Legal (IML) para exames clínicos.
A equipe solicitou o teste de etilômetro - mais conhecido como bafômetro, pois a condutora apresentava sinais visíveis de embriaguez, porém, ela se recusou a fazer o teste.
Diante da recusa de Rafaela, a equipe lavrou um auto de constatação de embriaguez e em seguida a conduziu a Instituto Médico Legal (IML) para exame clínico
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