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Cidades Quarta-feira, 17 de Julho de 2013, 16:11 - A | A

Quarta-feira, 17 de Julho de 2013, 16h:11 - A | A

Acordo na Justiça do Trabalho põe fim à greve da enfermagem em Rondonopolis

Paralisados desde 1º de julho, os trabalhadores decidiram retornam às atividades após acordo quanto aos reajustes dos salários e da cesta básica para a categoria.

TRT/MT

Chegou ao fim, na tarde desta quarta-feira (17.07), a greve dos profissionais de enfermagem. Paralisados desde 1º de julho, os trabalhadores decidiram retornam às atividades após acordo quanto aos reajustes dos salários e da cesta básica para a categoria. Os entendimentos entre os sindicatos dos hospitais e da enfermagem foram possíveis graças às mediações da Justiça do Trabalho no processo.

Ao todo, foram oito rodadas de negociações. A última delas ocorreu na manhã desta quarta, no gabinete do vice-presidente do TRT de Mato Grosso, desembargador Edson Bueno.  Reunidos desde às 7h40, as entidades de classe selaram os termos do acordo às 14h, após os trabalhadores deliberarem, em assembléia realizada no auditório do Tribunal, pelo aceite da proposta.

O reajuste aplicado à categoria, tanto no salário quanto na cesta básica, será de cerca de 20%, escalonado em duas vezes. A primeira parcela com vigência imediata e a segunda para março de 2014. Assim, o piso dos auxiliares de enfermagem passa para 750 a partir deste mês, chegando a 825 reais em março. Técnicos, por sua vez, começam em 900 e alcançam 1.000 reais no ano que vem. Já os enfermeiros iniciam em 1.750 e chegam a 1.838 reais.

O valor da cesta básica, que antes era de 120 reais, passa a ser de 130 a partir deste mês. Em março de 2014 o valor sobre novamente para 145.

O acordo também estabelece que novos reajustes só serão discutidos em março de 2015, após o fim da vigência da Convenção Coletiva de Trabalho firmada. Antes, os sindicatos voltariam à mesa de negociações já em julho de 2014.

O presidente dos sindicatos dos trabalhadores, Dejamir Soares, afirmou que os valores dos pisos salariais  não eram os que a categoria buscava no curto prazo. Isso porque queriam que os técnicos recebessem 1.000 reais já em dezembro e que novas negociações poderiam ser realizadas no ano que vem. Todavia, ele reconheceu que o reajuste alcançado foi o possível no momento. “Se não fosse a mediação, não conseguiríamos chegar se quer a estes patamares. O desembargador Edson Bueno teve sabedoria em conduzir todo o processo. Só temos a elogiar o trabalho desta casa”, afirmou.

O médico José Ricardo de Mello, presidente dos estabelecimentos de saúde, por sua vez, destacou a normalização do atendimento com o fim das paralisações. Assim como o representante dos trabalhadores, ele afirmou que o reajuste concedido foi o possível neste momento e também destacou a mediação do Tribunal para o encerramento da greve. “Não há nem um tipo de rancor. Vamos agora retornar aos trabalhos e vamos cuidar de vidas, que é o mais importante”, concluiu.

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