O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu representação para investigar a licitação das Forças Armadas para aquisição de 35 mil comprimidos de citrato de sildenafila, substância mais conhecida como Viagra. A representação tem como relator o ministro Weder de Oliveira.
A compra suspeita veio à tona após o deputado federal, Elias Vaz (PSB-GO), protocolar requerimento à Câmara Federal, solicitando esclarecimento sobre compra 35.320 comprimidos de Viagra, entre os anos de 2020 e 2021, por parte das Forças Armadas.
Segundo ele, dados do portal da Transparência e do painel de preços do Governo, apontam que os processos de compra foram realizados por entidades ligadas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
No requerimento, o parlamentar chega a citar que nos processos de compra, o Viagra aparece com o nome genérico Sildenafila, sendo que 28.320 comprimidos foram destinados à Marinha, 5 mil ao Exército e 2 mil à Aeronáutica. Há ainda a suspeita de superfaturamento de 143%.
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Outro Lado - Em nota, o Ministério da Defesa disse que a compra de citrato de sildenafila é para tratamento de pacientes com hipertensão arterial pulmonar.
“Processos de licitação e compra de medicamentos seguem os preceitos legais previstos e as demandas do Sistema de Saúde do Exército, responsável por prover assistência médico-hospitalar a militares e seus dependentes, totalizando mais de 700 mil pessoas”, disse o Ministério em nota.
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