O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (29.10), durante uma reunião remota da comissão mista que fiscaliza a atuação do Poder Executivo no combate ao coronavírus (Covid-19), que o programa do “Auxílio Emergencial” foi bem sucedido, pois mais de 65 milhões de brasileiros receberam esse recurso, e vão receber até dezembro de 2020.
De acordo com o ministro, a tendência é a redução desses programas sociais com a diminuição das taxas de transmissão e mortalidade pela doença no país. “Quando quão a economia voltando em 'V' como está acontecendo, possivelmente já começa a se permitir que esses trabalhadores informais consigam de novo reiniciar suas atividades”, declarou o ministro.
Guedes ainda ressaltou que aqueles que ainda irão precisar do auxílio “deverão ter uma aterrissagem suave no programa de assistência social”, que segundo ele, poderá ser um novo ou a manutenção do Bolsa Família, desde que respeitado o teto de gastos.
O ministro acrescentou que o Governo não irá usar de desonestidade e nem enganar a população brasileira dizendo que irá continuar dando dinheiro para todo mundo por causa da doença. Pois segundo ele, a doença está indo embora e os programas irão ser reduzidos, como já está sendo feito.
“Se a doença está indo embora, nós vamos ter que ir reduzindo esses programas sociais, como estamos fazendo, caindo de R$ 600, voltando para R$ 300. Em seguida, reduziu-se para R$ 300. Então a base tem que trocar de novo também de indivíduos para famílias, que era o Bolsa Família antigamente”, pontuou.
Ele ainda citou casos de famílias que tinha de duas a três pessoas e viviam com R$ 200, e com o programa do “Auxílio Emergencial”, eles passaram a receber cada um R$ 600, ou seja, saltando de R$ 200 para R$ 1800 reais. “Então, isso é uma situação absolutamente extraordinária e excepcional para a preservação de vidas “, finalizou.
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