Isac Nóbrega/PR
Ministro disse que atribuição da reabertura de escolas é dos Estados e municípios, e que se fosse do Governo Federal já teria determinado o retorno
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, nessa terça-feira (20.07), defendeu o retorno dos estudantes às aulas presenciais.
“Quero neste momento conclamá-los ao retorno às aulas presenciais. O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impactos negativos nesta e nas futuras gerações. Não devemos privar nossos filhos do aprendizado necessário para a formação acadêmica e profissional deles”, declarou Ribeiro.
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Segundo eles, estudos da Unesco, da Unicef, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OECD) apontam que o fechamento de escolas “traz consequências devastadoras como a perda de aprendizagem, do progresso do conhecimento, da qualificação para o trabalho e o aumento do abandono escolar, sem falarmos das implicações emocionais”.
O ministro destacou que vários países retornaram às aulas presenciais ainda em 2020, quando não havia previsão de vacinação, e que “o uso de álcool-gel, a utilização de máscaras e o distanciamento social são medidas que o mundo está utilizando com sucesso”.
Ainda segundo Ribeiro, a decisão sobre o fechamento e abertura das escolas não é do Governo Federal e sim dos Estados e municípios, e que o retorno pode ser feito com restrições sanitárias nas instituições de ensino básico e superior.
“Quero deixar claro que no Brasil a decisão de fechamento de escolas e reabertura foi delegada a Estados e municípios, não tendo o Governo Federal poder de decisão sobre o tema. O Ministério da Educação não pode determinar o retorno presencial das aulas, caso contrário, eu já teria determinado. Mas, não retorno a qualquer preço. Fornecemos protocolos de biossegurança sanitários a todas as escolas. Vale destacar que o Ministério da Educação investiu mais de R$ 1,7 bilhão para enfrentamento da Covid nas escolas públicas”, encerrou.
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