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Brasil Quinta-feira, 10 de Junho de 2021, 14:55 - A | A

Quinta-feira, 10 de Junho de 2021, 14h:55 - A | A

VACINA URGENTE

Fiocruz alerta para alto risco de contaminação pela Covid; “iminência da terceira onda”

Fiocruz recomenda gestores adotarem medidas de segurança para enfrentamento da pandemia

Lucione Nazareth/VGN

GETTY IMAGES

VGN_Covid-dados

 Fiocruz recomenda gestores adotarem medidas de segurança para enfrentamento da pandemia 

 

 

O cenário atual da pandemia no Brasil é de alto risco de contaminação pela Covid-19. A informação consta do Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nessa quarta-feira (09.06).

De acordo com o documento, a análise mostra que as pequenas oscilações no número de casos nas últimas semanas demonstram a permanência de elevado nível de transmissão do vírus, e que esse cenário mostra uma necessidade de se combinar medidas para enfrentamento da pandemia nas próximas semanas, até que a maior parte da população esteja vacinada.

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“Foram registrados cerca de 62 mil casos e 1,6 mil óbitos diários por Covid-19 no período, o que configura um alto patamar de risco para a pandemia neste momento”, diz trecho do documento.

Os pesquisadores do Observatório citam que a maior parte dos Estados estão com altas taxas de ocupação de leitos UTI Covid-19 para adultos no SUS, e que isso demanda muita atenção e prudência por parte dos gestores públicos, e que neste momento é “prematuro considerar que há uma queda sustentável de casos e óbitos ou que estamos entrando em uma terceira onda”.

“Vale lembrar que em várias ocasiões, como feriados e fins de semana, há atraso na transmissão de dados e na atualização dos números. Neste contexto, o monitoramento dos indicadores da pandemia exige maior velocidade entre a detecção de sinais de mudanças no quadro atual e tomadas de decisão para contenção ou bloqueio nos Estados e capitais que se encontram com um quadro mais crítico”, apontou os pesquisadores do Observatório no documento.

O boletim aponta que houve uma redução gradual da taxa de letalidade desde abril, que se encontra atualmente em torno de 2,6%, e que esse indicador demonstra problemas na capacidade dos serviços de saúde em realizar diagnóstico – por meio de testes sorológicos e exames clínicos – e tratamento hospitalar adequado e oportuno dos casos graves de Covid-19.

“Esse valor da taxa de letalidade ainda está além do adequado para evitar óbitos, o que somente pode ser atingido com o reforço das ações de vigilância em saúde, por meio da triagem de casos graves, seu encaminhamento para serviços de saúde mais complexos, bem como a identificação e aconselhamento de contatos”, pontuou os pesquisadores.

 

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