Pamela Suelen Silva, viúva do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, afirmou neste domingo (10.07), em entrevista ao Globo News, que está "sem chão" com a morte do marido. O crime, segundo Pamela, aconteceu por volta da meia noite de ontem (09), em Foz do Iguaçu, no Paraná.
A viúva contou que Marcelo foi baleado após os parabéns, com a festa já próxima do fim. Minutos antes, ao ser abordado pelo policial penal federal, o tesoureiro do PT disse que se tratava de uma festa particular e teria pedido para o agente penitenciário federal, Jorge José da Rocha Guaranho, deixar o local.
"Ele (Jorge) falou para o Marcelo: 'Eu vou voltar, eu vou voltar'. Quando ele retornou, saiu do carro atirando", diz Pamela. "Espero que haja justiça e que acabe toda essa violência. Isso só causa tragédia”, desabafou.
A Polícia Civil informou que o homem que atirou contra Marcelo Arruda é o policial Penal Federal. O boletim de ocorrências cita que o policial chegou ao local gritando "aqui é Bolsonaro!".
A viúva do petista lamentou: "É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo.
Isso é horrível. A dor de toda família é terrível, disse Pamela
É irreparável tudo o que está acontecendo."
Uma câmera de segurança registrou o momento em que o policial invadiu a festa de aniversário e matou o guarda municipal. As imagens mostram uma troca de tiros e os dois feridos.
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