A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que segue alta número casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de 0 a 9 anos, e que aumento está relacionado com exposição das crianças nas escolas e creches. A informação consta do Boletim InfoGripe publicado nessa quinta-feira (19.11).
A SRAG é um dos principais parâmetros para acompanhar a pandemia da covid-19, já que o vírus SARS-CoV-2 foi o principal causador das síndromes respiratórias graves virais ao longo de 2020 e 2021.
Conforme os dados, a incidência de SRAG na população adulta se mantém nos menores patamares desde o início da pandemia, porém, as crianças até 9 anos de idade continuam a apresentar crescimento no número de diagnósticos.
Os pesquisadores apontam que nas crianças síndrome respiratória aguda grave não vem sendo causado pelo SARS-CoV-2, e sim infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR).
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Eles afirmam que esse aumento de casos por outros vírus está relacionado à maior exposição das crianças nos últimos meses, principalmente no ambiente escolar.
Neste cenário, os pesquisadores alertam a importância da revisão dos protocolos adotados no ambiente escolar por parte dos gestores públicos como, por exemplo, avaliação da capacidade de ventilação e circulação de ar nas salas de aula, bem como distribuição e uso consciente de máscaras adequadas (PFF2) - é uma máscara com poder de filtragem maior que as cirúrgicas, material mais utilizado por profissionais de saúde.
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