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Artigos Sexta-feira, 05 de Janeiro de 2018, 17:04 - A | A

Sexta-feira, 05 de Janeiro de 2018, 17h:04 - A | A

OPINIÃO

Usuário do transporte coletivo passa a pagar mais por serviço de menos

                                                                                                                                                                        por Wilson Alves da Silva*

Foi anunciado o aumento da tarifa do transporte coletivo de Cuiabá de R$ 3,60 para R$ 3,85. Aí eu te pergunto: vai ter mais qualidade? Renovação de frota? Mais linhas? Ar-condicionado em todos os veículos? Retorno dos 41 micro-ônibus para reforçar e atender a população? Infelizmente a resposta para essas perguntas é “não”.

Primeiro que os empresários já deixaram claro que não vão trazer os ‘tais’ 50 ônibus novos que o prefeito Emanuel Pinheiro havia anunciado e nem que vão reformar ou tirar de linhas os ônibus mais antigos.

Então o que justifica esse aumento da tarifa? Para a população mais despesa e falta de consideração com quem depende desse transporte público para se locomover. Em contrapartida, a Semob não libera que nós dos micro-ônibus voltemos a operar em Cuiabá por conta de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público Estadual que impede que esse veículo reforce o transporte coletivo em Cuiabá. O promotor de Justiça Ezequiel Borges alega que não foi feito processo licitatório. Só que as empresas de ônibus também estão trabalhando sem licitação com os contratos vencidos.

Por isso, a prefeitura não tem como exigir dos empresários que invistam no sistema colocando mais veículos para atender a demanda dos usuários.

Nós que somos do micro-ônibus entramos um dia no sistema do transporte coletivo de Cuiabá justamente porque os ônibus não eram suficientes para atender a população. E agora novamente estamos sendo retirados pela Semob que fez vista grossa às empresas e para nós que somos meros trabalhadores, visto que a maioria tem 1 ou 2 veículos alegando a existência do TAC, nos é vetada.

Queremos trabalhar apenas e a população precisa do nosso serviço. Não queremos nada mais que isso. 

*Wilson Alves da Silva – vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Público Alternativo de Passageiros do Estado de Mato Grosso (SETA-MT).

 

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