por João Edisom*
O movimento “Mato Grosso Muito Mais”, que iniciou com os partidos PSB, PDT, PPS e PV ainda na primeira década deste século e foi responsável, por exemplo, por eleger o senador Pedro Taques, o prefeito da capital Mauro Mendes e posteriormente por conduzir o então senador Pedro Taques ao governo do estado já com suas bases ampliadas, nesta eleição está sobre o muro. Pula ou não pula?
O movimento já não é o mesmo de 2010. Ele chegou em 2014 já contabilizando perdas e somando ganhos. Perdeu pessoas e ganhou partidos. O primeiro politico com mandato a sair foi Valtenir Pereira logo após a eleição de Mauro Mendes para a prefeitura da capital.
Após a eleição do governador Pedro Taques o movimento perdeu Zeca Viana e agora, as vésperas da eleição de 2018, está sem Percival Muniz.
Em compensação, ao longo dos anos associou ao movimento partidos de peso, tais como o DEM de Dilmar Dal Bosco, Jayme e Júlio Campos e o PSD, de Zé Domingos, Neurilan Fraga e do vice-governador Carlos Fávaro.
E o próprio PSDB, outrora de Dante e hoje de Nilson Leitão, Wilson Santos, Guilherme Maluf e Carlos Avalone. Partido que o próprio governador se filiou durante seu mandato. Não é pouco. Inchou, mas não agregou.
E neste momento há uma clara vontade “solitária”, e não tão oculta mais, de quase todos os (antigos e os novos) parceiros do governador Pedro Taques fazerem carreira solo paralelo ou distante da reeleição do atual governador.
Embora ninguém declare a imprensa, a verdade é que é fato que os índices de rejeição do governador têm assustado os “aliados”. Nos bastidores o burburinho está em alta.
Há um receio que o ocorrido na eleição de 2016 na prefeitura de Cuiabá possa se repetir na eleição estadual de 2018.
Além do mais, há somente quatro vagas importantes: governador, vice-governador e duas para o senado. O grupo tem mais candidatos que vagas.
Mas até agora, embora ninguém declare abertamente, a verdade é que estão “todos” com a mão no muro; se um pular os demais vão atrás, ficarão poucos e aí o movimento “muito mais” poderá virar “muito menos”.
Não é hora de teimosia. Está faltando articulação, falta um bom negociador. É melhor rever, é melhor negociar que perder. Se deixarem para a última hora já viu o que ocorre, né? A história se repete!
*João Edisom professor e articulista político
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