por Edina Araújo*
A ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, visitou Cuiabá, Mato Grosso, nesta sexta-feira (02.06). Ao longo de sua trajetória como ex-primeira-dama do Brasil, apresentou uma notável falta de consistência entre o que pregava e o que efetivamente realizava. Essa discrepância entre suas palavras e ações levanta questionamentos sobre sua credibilidade e comprometimento com os princípios que afirmava defender.
Desde o início do mandato de seu marido, Jair Bolsonaro, Michele buscou transmitir uma imagem de apoio a causas sociais e de defesa dos mais vulneráveis. No entanto, sua atuação, na prática, ficou aquém dessas declarações. A falta de clareza em relação às suas responsabilidades e a ausência de projetos sociais relevantes geraram uma percepção de incoerência em relação ao discurso que adotava.
A falta de consistência se tornou evidente quando comparada a algumas de suas declarações e atitudes controversas. Em certas ocasiões, ela se envolveu em polêmicas desnecessárias e adotou posturas questionáveis, que contradiziam os valores que ela mesma afirmava defender. Essa inconsistência enfraqueceu sua credibilidade e gerou desconfiança quanto à sinceridade de suas intenções.
Além disso, a falta de transparência em relação às atividades e projetos desenvolvidos pela ex-primeira-dama contribuiu para a percepção de incoerência. A ausência de informações claras sobre suas ações e a não prestação de contas dificultaram avaliar o real impacto de suas atividades e verificar se elas condiziam com seus discursos.
Uma liderança consistente deve ser capaz de colocar em prática aquilo que prega, demonstrando coerência entre palavras e ações. A incoerência de Michele Bolsonaro gera questionamentos sobre sua capacidade de liderança e sobre a sinceridade de suas intenções.
Em suma, a discrepância entre o que Michele Bolsonaro pregava e o que efetivamente fazia, deixou uma marca de incoerência em sua atuação como ex-primeira-dama do Brasil. A inconsistência em suas palavras e ações levanta dúvidas sobre sua credibilidade e comprometimento com os valores que afirmava defender. Essa incoerência enfraquece sua posição como líder e desperta a necessidade de um exame crítico sobre a congruência entre o discurso e as práticas de figuras públicas.
*Edina Araújo, jornalista e diretora do VGNotícias
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