por Emanuel Pinheiro Neto*
Hoje, após a sexta reunião do ano do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, confirmou a trajetória de queda de juros, iniciado no mês passado, anunciando um novo corte de 0.5 ponto percentual na Taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, passando de 13,25% para 12,75%. Em agosto, ocorreu a primeira queda após um ano, fazendo com que houvesse uma redução também de 0,5% na taxa de juros que estava em 13,75% desde agosto de 2022.
Desde os primeiros sinais positivos da economia em 2023, apresentados logo no primeiro trimestre do ano, resultado da política econômico do governo Lula, uma parcela da sociedade, como analistas financeiros, economistas, integrantes do governo Lula e um grupo de parlamentares - do qual faço parte -, tem cobrado ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a redução da Selic, pois, com os bons índices que a economia brasileira vem apresentando, não se justificam juros tão alto.
Parece que, depois de um semestre, o Banco Central finalmente ouviu esse clamor, e essa segunda diminuição nos juros consecutiva confirma essa tese. Apesar de ainda não ter chegado a um patamar ideal, é muito positivo perceber que realmente há um movimento de queda de juros no país. É uma boa sinalização para o Brasil, pois essa medida irá provocar o aquecimento da economia, e, em breve, sentiremos alguns dos seus efeitos, como o barateamento do crédito, e o crescimento do setor produtivo e o aumento do consumo dos brasileiros.
Em um primeiro momento, aparenta ser um corte pequeno, mas a redução de 1% na taxa de juros, se tratando de economia, representa um valor considerável e gera fortes impactos. Sabemos que a economia brasileira vem dando bons sinais como a baixa inflação, taxa de câmbio controlada, altas sucessivas na expectativa do PIB de 2023, geração de empregos, queda no número de inadimplentes, entre outros índices, os quais demonstram que o Brasil tem reunido todas as condições para ter uma taxa de juros cada vez mais baixa.
Focamos no crescimento econômico do país, nós, parlamentares, temos trabalhado aqui do Congresso Nacional, em parceria com o governo federal, para que a economia brasileira continue apresentando bons resultados. A aprovação de medidas como o Novo Regime Fiscal Sustentável, a Reforma Tributária, o aumento do salário mínimo, o aumento da faixa de isenção do Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas, entre outros, tem gerada na economia a resposta necessária para pavimentar a redução de juros e impulsionar o desenvolvimento econômico do país.
Continuarei atento às reuniões do Copom - até o final do ano, ainda restam duas - e atuante na mobilização pela redução da taxa de juros no Brasil. Minha expectativa, diante de tudo que foi exposto e do que ainda realizaremos este ano aqui no Congresso no que diz respeito a economia do país, é que as próximas decisões do Copom sigam nessa direção de queda dos juros, o que irá permitir o barateamento do crédito, facilitando empréstimos e financiamentos a fim de aumentar o consumo das famílias, e o estímulo ao investimento interno na indústria brasileira, que, consequentemente, ocasiona na geração de empregos e no aumento da produção brasileira.
Mais do que oferecer as condições para que a economia brasileira se desenvolva ainda de forma melhor - pois mesmo com a taxa de juros alta, a economia do país tem superado as projeções -, e amplie seus indicadores macroeconômicos, os juros baixos vão favorecer a vida financeira da população brasileira, que poderá ter acesso ao crédito para compra de bens de consumo e, dessa maneira, oferecer às suas famílias mais qualidade de vida.
*Emanuel Pinheiro Neto - Deputado federal (MDB-MT) e vice-líder do governo na Câmara dos Deputados
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