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Artigos Sexta-feira, 02 de Março de 2018, 14:01 - A | A

Sexta-feira, 02 de Março de 2018, 14h:01 - A | A

OPINIÃO

As perguntas chegam até Blairo

                                                                                                                                                                                       por João Edisom*

                                                                                                                                   “A renúncia é a libertação. Não querer é poder”.
                                                                                                                                                                                       Fernando Pessoa

O ex-governador, senador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criou uma confusão para o próximo pleito eleitoral. As cabeças dos futuros candidatos e seus respectivos apoiadores estão tentando encontrar respostas onde as perguntas são mais importantes.

É muito difícil imaginar as eleições em Mato Grosso sem a interferência do ministro, ou do cidadão Blairo Maggi. Até porque ele tem patrimônio e negócios de ordem privada aqui e não vai querer se distanciar daqueles que decidem. Sua interferência será quase obvia, seja na eleição de governador, senadores ou até mesmo um valor agregado extra em possíveis candidaturas a Câmara Federal.

As viúvas de Blairo (apoiadores e eleitores) que rumo tomarão? Ele tem um forte poder sobre os seus apoiadores e eles são muito importantes em uma eleição. Mas ele será capaz de transferir voto? Já fez com eficiência em eleições anteriores, ainda conseguirá fazer nesta?

Blairo falou que não será candidato em Mato Grosso, certo? Mas não falou nada em relação a uma composição com candidaturas ao Planalto. Caso isso ocorra, as eleições aqui serão pautadas pelo seu destino.

Maggi também não falou se caso esteja totalmente fora das disputas, se declararia apoio a um futuro candidato ao governo ou ao senado ou mesmo para federal. Afinal, neste caso seria o apoio de um ex-governador e atual ministro de Estado, o peso é enorme.

Uma outra hipótese é que mesmo em silêncio ele ligue para seus antigos apoiadores e solicite uma força extra para este ou aquele candidato. Não podemos esquecer que quem vota é o povo, mas quem manda e direciona o voto do povo é a estrutura de campanha (infelizmente).

Neste emaranhado de questões, o ministro deverá ser mais assediado por futuros candidatos do que se fosse candidato. Sinal que ele não terá a paz almejada. Como veem, para as próximas eleições as perguntas são mais interessantes que as respostas.

*João Edisom é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso.

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