Foi com imensa satisfação que tomei conhecimento da nota divulgada pelas entidades legitimamente eleitas para representar suas categorias (DCE – SINTUF – ADUFMAT) intitulada “Em defesa da democracia na UFMT” com a qual o necessário e urgente debate em torno da consulta à comunidade acadêmica para a escolha d@ ocupante do no cargo superior administrativo na próxima gestão da reitoria, é provocado e estimulado.
A Universidade Federal de Mato Grosso possui uma longa e respeitável tradição na escolha democrática das suas gestões superiores, que remonta aos momentos iniciais do processo de redemocratização do país após os longos anos da ditadura civil-militar.
Infelizmente esta tradição democrática, conquistada com a participação expressiva das três categorias – docentes, técnicos e discentes, foi enxovalhada e maculada em 2020, quando da escolha da atual administração superior, por meios e ações, que desrespeitando os princípios norteadores até então vigentes nas consultas foram impostos, a partir de interpretações capciosas e ardilosas da legislação vigente, concepções estranhas a tradição democrática da Universidade Federal de Mato Grosso.
É o momento da comunidade acadêmica da UFMT retomar os seus princípios e realizar uma consulta eleitoral organizada pelas entidades representativas, com voto paritário de todos os membros da comunidade acadêmica, tanto os ativos quanto os aposentados; cabendo ao Colégio Eleitoral organizar a lista tríplice respeitando o resultado soberano da consulta.
É o momento da UFMT enfrentar seus obstáculos, discutir os seus desafios e definir o seu rumo.
É o momento da UFMT ter uma nova gestão, voltada para o princípio da sua missão baseada na pesquisa, no ensino e na extensão de fato.
Marcus Cruz é diretor do Instituto de Geografia, História e Documentação (IGHD) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Brasil unido pelo Rio Grande do Sul
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).