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VGNE Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 13:30 - A | A

Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 13h:30 - A | A

VEJA VÍDEO

Policiais militares agridem mulheres com tapas e socos durante abordagem

A Polícia Militar afirmou que não tolera qualquer forma de violência contra a mulher e reforçou seu compromisso com a lei, a ordem e a ética

Redação/VGN

Um vídeo divulgado nas redes sociais na manhã dessa quinta-feira (25.07) mostra um grupo de policiais militares agredindo um grupo de mulheres durante uma ocorrência na região sul de Palmas, Tocantins. As imagens mostram as mulheres sendo arrastadas, empurradas e agredidas com socos e tapas pelos policiais em frente a uma distribuidora de bebidas.

Em resposta à divulgação do vídeo, o comando-geral da Polícia Militar do Tocantins anunciou o afastamento imediato dos policiais envolvidos do serviço operacional. Além disso, uma investigação foi aberta para apurar a conduta dos agentes. Em nota, a Polícia Militar afirmou que não tolera qualquer forma de violência contra a mulher e reforçou seu compromisso com a lei, a ordem e a ética.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), duas mulheres foram conduzidas à delegacia. Uma delas foi presa por desacato e danos ao patrimônio público, após ter danificado a viatura policial durante o trajeto. Ela já foi liberada. A SSP informou ainda que o delegado plantonista teve acesso ao vídeo e o juntou aos autos do caso, que será encaminhado para apuração na 4ª Delegacia de Polícia de Palmas.

De acordo com o site G1, este é o terceiro incidente polêmico envolvendo policiais militares do Tocantins em menos de um mês. No dia 15 de julho, um homem em surto psicótico foi morto a tiros por PMs. Uma semana depois, outro policial militar foi filmado ameaçando e xingando um motociclista. Todos esses casos foram registrados em vídeos que circulam nas redes sociais, aumentando a pressão sobre a instituição para revisar e reformar suas práticas operacionais.

Em uma tentativa de esclarecer os fatos, a Polícia Militar do Tocantins emitiu uma nota afirmando que a guarnição de Rádio Patrulha interveio ao avistar uma confusão entre mulheres, tentando separar as partes envolvidas. A instituição reiterou que não aceita qualquer tipo de violência contra a mulher e destacou seu papel na Rede de Proteção à Mulher Tocantinense, através da Patrulha Maria da Penha, que desde 2018 realizou mais de 7 mil atendimentos e atualmente acompanha mais de 550 mulheres em situação de risco.

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