Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, indiciada por matar e decapitar o filho de 6 anos em João Pessoa, morreu nesta quinta-feira (17) no Hospital de Emergência e Trauma. Com a morte dela, o caso foi arquivado, conforme previsto no Código de Processo Penal, que extingue a punibilidade quando o suspeito falece antes do julgamento.
O crime ocorreu no dia 20 de setembro, quando a polícia foi chamada por vizinhos que ouviram gritos vindos do apartamento de Rosália, no bairro de Mangabeira IV. Ao chegarem, os policiais encontraram Rosália sentada com a cabeça do filho no colo, após tê-lo degolado com uma faca. Ela ainda tentou atacar os agentes, que reagiram disparando 14 vezes contra ela.
Após ser socorrida, Rosália foi internada em estado grave e permaneceu na UTI até sua morte, causada por uma infecção generalizada. A Polícia Civil havia indiciado a suspeita por homicídio triplamente qualificado e tentativa de homicídio contra os policiais.
O inquérito foi encerrado e enviado à Justiça em 1º de outubro. Com o falecimento de Rosália, o processo foi arquivado, conforme confirmou a delegada Luísa Correia, responsável pela investigação. (Com G1)
Leia também - Após decisão judicial, governo inclui Esportes da Sorte em lista nacional de bets autorizadas