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Bebê é retirada de próprio velório após mexer mão; MP investiga erro em diagnóstico de morte

O caso está sob investigação da Polícia Civil e da Polícia Científica de Santa Catarina, a pedido do Ministério Público

Redação/VGN

Uma bebê de oito meses foi retirada de seu próprio velório, nesse sábado (19.10), em Correia Pinto, na Serra Catarinense, após familiares notarem sinais vitais na criança, que já havia sido declarada morta pelo hospital. O caso está sob investigação da Polícia Civil e da Polícia Científica de Santa Catarina, a pedido do Ministério Público (MP-SC).

A menina havia sido atendida na Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli, onde, por volta das 3h da manhã, os médicos constataram seu óbito, apontando como causa a asfixia por vômito. No entanto, o documento oficial de óbito descreveu desidratação e infecção intestinal bacteriana como causas da morte.

O velório da criança começou naquela mesma manhã, mas, por volta das 18h, os familiares notaram algo inesperado: a temperatura corporal da bebê se mantinha e não havia rigidez cadavérica. Além disso, alguns dos presentes relataram terem visto a criança mexer as mãos e os braços. A suspeita fez com que o Corpo de Bombeiros fosse acionado.

Ao chegarem ao local, os bombeiros constataram batimentos cardíacos fracos e saturação de oxigênio com o auxílio de equipamentos médicos, como um oxímetro infantil e um estetoscópio. A bebê foi imediatamente levada de volta ao hospital, onde um novo eletrocardiograma foi realizado, mas desta vez sem detectar sinais elétricos do coração. Novamente, a morte foi confirmada.

O pai da menina, Cristiano Santos, descreveu o drama emocional vivido pela família. “A gente já estava, digamos, bastante transtornados. Aí surgiu um pouquinho de esperança ali, e acabou acontecendo tudo isso”, lamentou em entrevista ao g1.

O MP-SC solicitou a investigação das circunstâncias que cercam tanto o diagnóstico inicial de virose quanto a declaração de morte e o episódio ocorrido no velório. "É precipitado, no momento, tirar qualquer conclusão sobre o caso antes da realização dos laudos", afirmou o promotor Marcus Vinicius dos Santos, ressaltando que, apesar dos sinais de vida observados no segundo atendimento, também havia sinais compatíveis com a morte, como pupilas dilatadas e arroxeamento em partes do corpo.

O órgão também solicitou o prontuário médico da menina, além dos depoimentos de todos os envolvidos, incluindo o médico responsável pelo atendimento inicial, os pais, os bombeiros e os conselheiros tutelares que acompanharam o caso.

Em nota, a Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli confirmou que a bebê deu entrada no hospital na madrugada de sábado (19) e que, após a constatação inicial da morte, a criança foi liberada para os trâmites funerários. No entanto, o hospital voltou a receber a bebê às 19h, trazida pelos bombeiros após relatos de sinais vitais. "Mais uma vez, a equipe médica atendeu a criança e constatou o óbito", informou a instituição.

A funerária que realizou os preparativos do corpo também se pronunciou. Áureo Arruda Ramos, proprietário da Funerária São José, relatou que o velório começou por volta das 7h da manhã e que foi surpreendido pelo chamado dos familiares no final da tarde, dizendo que a criança parecia estar viva. Ele orientou a família a chamar os bombeiros. (Site G1)

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