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Variedades Segunda-feira, 18 de Junho de 2012, 15:43 - A | A

Segunda-feira, 18 de Junho de 2012, 15h:43 - A | A

Protesto topless causa transtorno no Centro do Rio

Ato interdita nesta tarde a Avenida Almirante Barroso, na altura do BNDES.

G1

Depois de uma manhã tumultuada, o trânsito no Centro do Rio voltou a ficar complicado, na tarde desta segunda-feira (18.06), por causa de novos protestos de movimentos sociais participantes da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20. Por volta das 16h, uma manifestação contra a política ambiental do Brasil ocupou todas as faixas da Avenida Almirante Barroso.

De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a interdição da Avenida Almirante Barroso aconteceu no sentido Avenida Rio Branco, próximo à sede do BNDES. Operadores de trânsito orientavam os motoristas na região. Policiais Militares do Batalhão de Choque reforçavam a segurança no local. Às 16h10, manifestantes interditaram temporariamente a Avenida Rio Branco.

Às 15h40, o trânsito também estava lento nas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.

Os manifestantes saíram da Avenida Beira-Mar e seguiram pela avenidas Presidente Antônio Carlos, Almirante Barroso, Rio Branco e Chile.

Protesto de mulheres pela manhã - Mais cedo, por conta da passagem da Marcha das Mulheres, que reuniu pelo menos 5 mil pessoas, pelos cálculos da CET-Rio, foram interditadas as avenidas Almirante Barroso, Rio Branco e Nilo Peçanha e a Rua da Assembleia.

Ainda no Centro, grupos indígenas fizeram protesto contra a demarcação de terras e exploração de territórios e fecharam o trânsito, por volta das 12h30, nas avenidas Chile, Presidente Antônio Carlos, Beira-Mar e Almirante Barroso. Segundo o Centro de Operações, o trânsito no começo da tarde ficou parado em quase todo o Centro.

Os índios, que chegaram a ocupar parte do jardim do prédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também dançaram em frente à sede da Petrobras, na Avenida República do Chile.

De acordo com Isabel Freitas, uma das organizadoras da Marcha das Mulheres, elas reivindicam a igualdade entre mulheres e homens e a legalização do aborto. "Vamos continuar a nossa marcha pelos direitos da mulher e pela igualdade social. Não podemos aceitar essa discriminação e diferença. Queremos igualdade de salários e cargos. Hoje é um dia especial para nos, num momento em que todos os lideres estão discutindo um futuro melhor para o nosso planeta. E é através disso que vamos passar nossa mensagem", disse.

Com faixas, camisas, bandeiras e carro de som, as mulheres saíram do Sambódromo, no Centro, às 7h30, e seguiram em marcha até o Museu de Arte Moderna (MAM), onde realizaram discursos e realizaram uma batucada.

A manifestação foi encerrada com uma breve apresentação da rapper Refém, que cantou músicas exaltando as igualdades social e religiosa, e o combate à violência contra as mulheres.

No clima da Rio+20, as manifestantes usaram garrafas plásticas, vasilhas e baldes como tambores. Com rostos pintados, as mulheres chamaram a atenção de turistas e publico que visita a Cúpula dos Povos.

Representantes de 31 movimentos de mulheres participam da marcha no Rio de Janeiro.

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