Um bebê de oito meses foi encontrada sob os escombros do terremoto que sacudiu o Japão e deixou nove mortos e mais de 800 feridos nesta quinta-feira foi resgatado após seis horas de operação dos bombeiros. A menina foi achada dormindo sob uma casa que desabou na cidade de Mashiki, derrubada pelo tremor de magnitude 6,5.
De acordo com a polícia local à "NBC", sua mãe, avós e irmão de 4 anos estavam na cozinha no momento do desabamento e sobreviveram. Partes do teto acabaram criando um buraco que protegeu o bebê, mas a deixou inalcançável. No entanto, a mãe conseguia vê-la e chamou os bombeiros. Foi necessário um time de 50 pessoas para o resgate.
No distrito de Mashiki o terremoto alcançou o nível 7 na escala japonesa, que se centra mais nas áreas afetadas que na intensidade do tremor.
O tremor, o que mais provocou danos no país asiático desde o que gerou o tsunami de 2011, aconteceu às 21h26 de quinta-feira (horário local, 9h26 de Brasília) na cidade de Kumamoto, no litoral ocidental da ilha de Kyushu, e seu hipocentro se situou a cerca de 11 quilômetros de profundidade.
As nove vítimas são quatro homens e cinco mulheres, a maioria deles maiores de 60 anos, que morreram em acidentes causados pelo terremoto no distrito de Mashiki e na cidade de Kumamoto.
Além disso, o terremoto deixou 975 pessoas feridas, das quais 53 se encontram hospitalizadas em estado grave, e outras 44.400 pessoas foram retiradas de seus lares, segundo os dados mais recentes oferecidos hoje pelo governo regional.
No distrito de Mashiki o terremoto alcançou o nível 7 na escala japonesa, que se centra mais nas áreas afetadas que na intensidade do tremor.
Nesta cidade, o terremoto causou a derrubada de 20 casas onde ficaram presos alguns de seus moradores, além de provocar vários incêndios, segundo o departamento de bombeiros da cidade de Kumamoto.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA) não decretou o alerta de tsunami por causa do terremoto, enquanto a empresa que opera a usina nuclear de Sendai, que se encontra cerca de 120 quilômetros ao sul do epicentro e que é a única atualmente operacional no país, informou que esta continuou operando sem problemas.
Trata-se do primeiro terremoto que alcança o nível 7 na escala japonesa desde o potente terremoto de 11 de março de 2011 que gerou um devastador tsunami e deixou mais de 18.000 mortos e desaparecidos no nordeste japonês, além de provocar na central de Fukushima o pior acidente nuclear desde Chernoby.
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