O longa-metragem A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, dirigido por Karim Aïnouz, foi o selecionado para representar o Brasil na disputa pela estatueta do Oscar de 2020. A cerimônia de premiação está prevista para ocorrer em 9 de fevereiro do próximo ano, em Los Angeles, Califórnia.
Está será a 92ª Premiação Anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences. A análise e seleção dos longa-metragens ficou a cargo de especialista que atuam no setor audiovisual, indicados pela Academia Brasileira de Cinema.
De acordo com a edição 181 do Diário Oficial da União, publicado na manhã de hoje (18.09), ao todo foram recebidas 15 inscrições, no entanto, três foram consideradas inabilitadas.
Além do longa selecionado, outro 12 tiveram suas inscrições habilitadas, são eles: A Voz do Silêncio, de André Ristum; A Última Abolição, de Alice Gomes; Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles; Bio, de Carlos Gerbase; Chorar de Rir, de Toniko Melo; Espero tua (Re)volta, de Eliza Capai; Humberto Mauro, de André Di Mauro; Legalidade, de Zeca Brito; Los Silencios, de Beatriz Seigner; Simonal, de Leonardo Domingues e Sócrates, de Alex Moratto.
Os longas-metragens 10 Segundos para Vencer, de José Alvarenga Junior e Coração de Cowboy, de Gui Pereira, foram impossibilitados por terem sido lançados e exibidos inicialmente no Brasil, em salas de cinema comercial, por no mínimo sete dias consecutivos, entre 1° de outubro de 2018 e 30 de setembro de 2019.
Já o Super Tinga Herói de dois Continentes, de Luciana Rodrigues foi barrado devido ao descumprimento de comprovação de exibição comercial, por meio de relatório, borderô ou declaração da sala exibidora, na qual seja possível visualizar as datas que compreendem a permanência mínima do filme em cartaz em sala de cinema comercial.
O indicado: A vida invisível de Eurídice Gusmão foi lançado em 2019 e possui cerca de 2 horas e 25 minutos de duração. O longa já foi indicado anteriormente ao Prêmio Um Certo Olhar. Confira a sinopse abaixo:
“Antigas cartas de sua irmã Guida, há muito desaparecida, surpreendem Eurídice, uma senhora de 80 anos. No Rio de Janeiro dos anos 1950, Guida e Eurídice são cruelmente separadas, impedidas de viverem os sonhos que alimentaram juntas ainda adolescentes. Veja a história destas duas mulheres, duas irmãs, tentando lutar contra as forças sociais que insistem em frustrá-las. Invisíveis em uma sociedade paternalista e conservadora, elas se desdobram para seguir em frente”.
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