A vereadora por Várzea Grande, Miriam Pinheiro (PHS), ficou indignada com o pedido de vista do projeto de lei n° 71/21013 que regulamenta o nepotismo no âmbito do Poder Executivo do município, realizado pelo colega de parlamento Gidenor Anselmo de Meneses – popular Gordo Goiano, e usou a tribuna para defender a aprovação da lei em Várzea Grande.
Miriam lembrou que a proibição do nepotismo é amparada por uma lei federal, e não precisaria de tanta discussão para aprovar uma matéria que já é lei no país.
Ela disse se sentir indignada com a protelação da votação do projeto de lei e afirmou ser contra o empreguismo de parentes. “Sinto-me indignada, pois, a lei do nepotismo já deveria estar vigorando no município. Várzea Grande não pode aceitar, a população clama para acabar com o nepotismo no âmbito municipal, espero que os pares analisem e votem a favor dessa lei. Eu sou a favor da lei do nepotismo e contra o empreguismo de parentes” declarou.
No entanto, nos “bastidores” Miriam foi provocada pelo vereador Jânio Calistro (PMDB), que citou o caso do marido da vereadora que está empregado em cargo comissionado na Promoção Social. Diante da situação, Miriam voltou a tribuna e “rechaçou” as declarações do colega.
“Em resposta ao vereador Calistro, porque o pessoal da platéia não ouviu a nossa discussão aqui, ele disse em relação ao meu esposo que trabalha na Secretaria de Promoção e Assistência Social. Se realmente essa lei for aprovada, com certeza ele será o primeiro a sair de lá. Nós temos que fazer valer, eu não vou jamais retirar a minha proposta. Se de fato for aprovada a lei, amanhã mesmo ele entrega o cargo. Não estou aqui para ficar colocando parente nenhum em cargo, ele tem a profissão dele e vai trabalhar em outro lugar, não depende de prefeitura não. Ele está lá antes de eu ser vereadora, ele já estava no Bolsa Família e continuou, e ele é um profissional qualificado para ficar lá, se valer a lei ele vai sair”, finalizou.
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