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Política Terça-feira, 06 de Dezembro de 2022, 14:27 - A | A

Terça-feira, 06 de Dezembro de 2022, 14h:27 - A | A

"Justiça brasileira"

Juca do Guaraná vê “briga” partidária entre PL e MDB para garantir sua vaga na AL/MT

Juca espera que o TSE mantenha os votos do ex-prefeito Gilberto Schwarz congelados: “Acredito em Deus e na Justiça brasileira”

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O presidente da Câmara de Cuiabá e deputado estadual eleito, Juca do Guaraná Filho (MDB) está confiante que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  não irá descongelar os mais de 7 mil votos do ex-prefeito Gilberto Schwarz de Mello (PL), nas eleições deste ano. Juca espera que não sejam contabilizados esses votos, pois, caso contrário, perde a vaga para o deputado Delegado Claudinei (PL).

“Acredito em Deus e na Justiça brasileira que vamos ter um resultado favorável. A questão da relatória também há divergências, foi retirado de pauta, até mesmo para ter o debate. O Gilberto ele é condenado não só no item que o relator mencionou, mas em outros dois itens, então, acho que isso que será apreciado pela Corte”, opinou Juca.

Segundo Juca do Guaraná, a decisão do MDB Nacional de entrar na “briga” judicial, ou seja, no processo, vai além da vaga mato-grossense na Assembleia. Para o emedebista assegurar a vaga se trata de uma “briga” partidária entre MDB e PL. “É uma questão que vai mais além do deputado Claudinei e Juca do Guaraná. É uma questão também partidária, então, com certeza o partido não iria ficar de fora, como não ficou, para poder ter um debate para buscar a justiça”, opinou o deputado eleito.

Leia mais: MDB entra na “briga” por vaga de Juca do Guaraná: “Temos grandes chances”, diz Faiad

Ao , o advogado do MDB, Francisco Faiad, demostrou otimismo ao afirmar que aguarda o julgamento ser remarcado. Ele acredita que poderá reverter o voto do ministro do TSE, Ricardo Lewandowski (relator), que desconheceu o pedido de Gilberto, para desistir do recurso, bem como deu provimento ao registro. “Vamos argumentar que o Supremo Federal já decidiu que a nova Lei de improbidade administrativa não volta para reverter situações já julgadas anteriormente. Achamos que temos grandes chances.”

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