Uma postagem no Facebook tem rodado a internet desde segunda-feira (30.03). Indignado, um pai acusou uma vendedora da loja Animale, na rua Oscar Freire, em São Paulo, de ser racista e de expulsar ele e seu filho de 8 anos da frente do estabelecimento no último sábado (28).
O depoimento já tem mais de dois mil compartilhamentos e vários comentários negativos contra a atitude da funcionária.
"O meu filho e eu fomos expulsos da frente desta loja enquanto eu fazia uma ligação porque, em certos lugares em São Paulo, a pele do seu filho não pode ter a cor errada", escreveu Jonathan Duran na rede social.
Segundo Duran, a vendedora saiu da loja em direção ao garoto e disse: "ele não pode vender coisas aqui". Chocado, o pai só conseguiu responder: "ele é meu filho".
Por meio de nota, a loja Animale informou que repudia qualquer atitude de discriminação e preconceito.
Leia a nota na íntegra:
"Caros clientes e amigos da marca,
Viemos até vocês para falar sobre o fato ocorrido no último sábado em uma de nossas lojas.
A Animale, com quase 25 anos de existência, sempre se posicionou de forma democrática em todas as sua expressões. Convidamos vocês para conhecerem as nossas lojas: uma grande equipe formada por profissionais das mais diversas etnias, orientações sexuais e credos. Sem limitações de imagens perfeitas impostas pela moda. Somos assim.
No último sábado fomos pegos de surpresa por um episódio inesperado. Contudo, o mais importante é a tomada de consciência, que estamos tendo internamente, para reforçar valores desta empresa que acabamos de descrever.
Somos e acreditamos na diversidade em todos os sentidos. Hoje, com 76 lojas distribuídas pelo Brasil, nos esforçamos ao máximo para estar próximos de cada cultura.
Definitivamente somos uma empresa que repudia qualquer atitude de discriminação e preconceito"
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