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Polícia Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2024, 08:23 - A | A

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2024, 08h:23 - A | A

Déjà vu e Odisseia

Veículos, embarcações e mansões são bloqueadas em operações contra sonegação fiscal

Segundo a Polícia, as operações constaram uso de dados cadastrais de contadores já falecidos

Adriana Assunção/VGN

Em Mato Grosso, policiais cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão, além do sequestro de bens, durante as operações Déjà vu e Odisseia, deflagradas nesta quarta-feira (31.01). As investigações visam dois grupos criminosos, acusados de fraudes fiscais relacionadas ao ICMS, causando prejuízos superiores a R$ 370 milhões aos cofres públicos.

Dentre os bens sequestrados durante as operações contra sonegação fiscal em Mato Grosso, estão veículos, embarcações e residências de luxo nos principais condomínios de Cuiabá. Contas bancárias de pessoas investigadas também foram bloqueadas, visando reparar o dano ao erário.

As operações Déjà vu e Odisseia foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz) e pelo Ministério Público Estadual (MPE), contando com o apoio da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) de Mato Grosso.

Conforme informações da Polícia Civil, a ação para desmantelar dois grupos criminosos está alinhada ao planejamento estratégico do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), envolvendo a atuação integrada de diversos órgãos estatais.

O Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) deferiu o sequestro de bens e 24 ordens judiciais, incluindo mandados de prisão e de busca e apreensão. "Nas duas operações, mandados de busca e apreensão foram expedidos para sete cidades em três diferentes Estados - Mato Grosso, Pará e Paraná -, envolvendo 57 policiais civis, peritos da Politec e fiscais da Sefaz-MT", conforme informou a Polícia.

Segundo as investigações, também observou, na mesma operação, a utilização de dados de contadores já falecidos, uma estratégia para dificultar a identificação e responsabilização do verdadeiro responsável contábil que atuava para a organização criminosa.

Na operação Déjà vu, conforme informou a Polícia Civil, identificou, assim como na operação Odisseia, a criação de várias empresas em nome de laranjas, visando facilitar a sonegação fiscal. Provavelmente, essa prática ocultava a origem real dos produtos e os verdadeiros produtores rurais responsáveis pela emissão das notas fiscais. “Muito provavelmente mascarando a origem real dos produtos e o produtor rural responsável de fato pela expedição da nota fiscal.”

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