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Polícia Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2023, 16:55 - A | A

Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2023, 16h:55 - A | A

EXCLUSIVO

Um dos assassinos confessa que mantinha relação homossexual com vítima desde os 14 anos

Richard disse que conheceu Wanderley por meio da internet, quando tinha 14 anos, há quatro anos

Gislaine Morais/VGN

Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, 19 anos e Murilo Henrique Araújo de Souza, 18 anos, confessaram, em depoimento, na manhã desta terça-feira (21.02), que mantinham relações sexuais com Wanderley Leandro Nascimento, 36 anos, assessor do deputado do Wilson Santos (PSD), morto.

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Em depoimento, Richard disse que conheceu Wanderley por meio da internet, quando tinha 14 anos, há quatro anos, e que a vítima era homossexual e sempre o ajudava com dinheiro. Segundo Aguiar, ele era o “boy” preferido de Wanderley e recebia uma quantia de R$ 4 mil reais.

Richard disse em depoimento, que a vítima mantinha um casamento apenas de aparência, e gostava de fazer 'suruba com adolescentes'. O jovem contou ter a chave reserva do veículo Chevrolet Tracker da vítima, e usava o carro para fazer coisas particulares na rua, com livre acesso.

Richard disse que não se recordava a data, mas que início do deste mês, pegou Wanderley tirando a roupa de seu irmão de 11 anos. Que Wanderley ao perceber que o Estaques tinha visto aquela situação, ordenou que o menor fosse ao banheiro.

“Já falei para você essas ideias aí com meu irmão, com o meu irmão não. Que foi levar [menor] em casa e perguntou o que tinha ocorrido e ele disse que Wanderley havia oferecido R$100,00 reais para ficar com ele”, diz trecho do depoimento.

Ainda, conforme depoimento, depois desse episódio, Richard e Wanderley ficaram sem se falar por uns cinco dias. Já no dia 13 de fevereiro, Aguiar disse que conheceu Murilo, que morava em Sinop, e teria ido morar em Cuiabá. “Murilo era muito louco. No dia do aniversário de Murilo o mesmo o convidou para pichar um outdoor que tinha perto da casa da mãe dele, esta reside no Residencial Explanada, bairro Tijucal, nessa cidade. Que estava jogando videogame quando ele chegou com a tinta e picharam o outdoor durante a madrugada”.

No dia15 de fevereiro, Richard e Murilo passaram o dia confraternizando na casa da vítima, e resolveram matá-la.  Murilo ficaria com o carro, notebook e Iphone e Richard só queria matar Wanderley para se vingar do que ele havia feito com seu irmão.

Ainda, conforme o jovem, um dia antes do crime, na noite de 17 de fevereiro, foi na casa do Wanderley, fez o que sempre fazia, ligou o videogame e começou a jogar, e o plano de matar Wanderley seguiria.

“Por volta das 02 horas do dia 18 de fevereiro, fui fumar um cigarro na parte externa da casa e me deparei com Murilo e Wanderley deitados no chão. Vi que Murilo tinha enforcado Wanderley. Não ouvi gritos e nem discussão. Murilo me pediu para alcançar o fio do celular e passasse no pescoço do Wanderley. Eu não consegui e entreguei o fio para Murilo. Murilo me pediu que alcançasse uma toalha embebedada com álcool. Murilo já tinha arquitetado tudo. Wanderley já não respirava mais”, diz trecho depoimento.

Já, Murilo, contou que conheceu a vítima um dia antes do assassinato. Ele confessou que participou do crime e da ocultação do cadáver de Wanderley Leandro Nascimento Costa.

Murilo disse, ainda, que ele e Richard (Doti) estavam parando na casa da vítima a convite dele, e que na noite de quinta-feira beberam muito, quando ele acordou, no meio da noite, Wanderley estava pegado em seu pênis e fazendo um boquete, que ficou com muita raiva da vítima, pegou uma faca para atacá-la, e ele se trancou dentro do quarto e não queria abrir.

Conforme ele, Richard pulou a janela do quarto de Wanderley e o fez abrir a porta, mas acabou por desistir de matá-lo a facada. No dia seguinte, segundo ele, Wanderley começou a perturbá-lo ao querer saber de um irmão seu de 15 anos e insistia em passar o telefone dele.

“Como o interrogado sabia que Wanderley ficava com meninos, ficou com raiva e deu uma gravata em Wanderley (isso na sexta-feira para sábado 17/18) e o segurou enforcando por algum tempo, enquanto DOTI apareceu com uma toalha com cheiro muito forte de álcool e asfixiou a vítima até que desmaiasse e caísse ao chão desacordada, que DOTI pegou um fio de carregador de telefone celular e acabou de enforcar a vítima Wanderley; Que em seguida pegaram o corpo e colocaram dentro do próprio carro da vítima e levaram para desovar”, diz trecho do depoimento obtido com exclusividade pelo site VG Notícias.

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