Operação deflagrada nesta terça-feira (29.03), pela Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande (DERF/VG) autuou 26 pessoas por receptação de aparelhos celulares modelos smartphones roubados e furtados em Várzea Grande. Entre eles, três empresários foram indiciados por receptação qualificada. Duas empresas de Várzea Grande e uma em Cuiabá.
Segundo a delegada da DERF/VG, Elaine Fernandes, diversos autuados, afirmaram em oitivas que compraram os aparelhos nas lojas dos empresários suspeitos de receptação. “Em relação aos empresários, as três empresas, as vendas não haviam sido hoje, por isso não foram autuados em flagrante delito, mas foram indiciados pela receptação qualificada. A autuação em flagrante hoje, foi em relação aqueles que foram presos em poder dos aparelhos furtados e roubados”, explicou à reportagem do Elaine Fernandes.
A DERF/VG cumpriu 24 ordens de buscas que resultaram na apreensão de 26 celulares oriundos de roubos e furtos, que totalizam um valor estimado de R$ 30 mil reais em aparelhos recuperados.
Um dos smartphones recuperados, avaliado em R$ 2 mil, foi roubado de uma vítima em 13 de outubro do ano passado, na frente de um condomínio, em Várzea Grande — quando uma senhora aguardava um veículo de transporte por aplicativo. Enquanto verificava se o veículo estava chegando, um motoqueiro armado, a abordou e levou uma corrente de ouro e o aparelho celular. Veja vídeo final da matéria.
O suspeito do roubo foi preso pela equipe da Derf/VG ainda no ano passado. Ele foi condenado por outro roubo também na cidade e estava em liberdade, monitorado por tornozeleira eletrônica, mas, mantinha o dispositivo descarregado.
Durante a prisão, os policiais recuperaram a corrente roubada da vítima, que o criminoso já havia penhorado em uma empresa de compra e venda de ouro, no centro de Várzea Grande.
O índice de roubos de aparelhos celulares evidencia a cultura da receptação
Fernandes afirmou que o índice de roubos de aparelhos celulares evidencia a cultura da receptação. “Na verdade, a maioria, não se preocupa em verificar a procedência do aparelho que está adquirindo, ainda que, esteja claro que o bem que se está adquirindo se trata de um produto roubado”.
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