O jogador de futebol identificado com as iniciais G.G.S.R., de 28 anos, escapou da morte graças a um cessar-fogo entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV). O atleta foi sequestrado, torturado e mantido em cárcere privado na noite da última segunda-feira (17.02), em um prostíbulo no distrito de Deciolândia, em Diamantino, a 182 Km de Cuiabá.
Informações exclusivas obtidas pela reportagem do apontem que o jogador foi abordado quando estava em companhia de uma prostituta, identificada com as iniciais C.E.O.B, de 26 anos. Ele foi abordado pelo suspeito B.D.S., de 21 anos, e pela suspeita L.I.C.S, de 25 anos.
Os criminosos o levaram para um local desconhecido, onde foi submetido a agressões físicas e psicológicas. Segundo relatou à polícia, o grupo colocou uma garrafa em sua boca e amordaçou seus pés e suas mãos.
A intenção inicial do grupo seria executar o jogador alegando que ele teria feito um sinal com as mãos identificado como um sinal do PCC. A vítima contou que os criminosos ligaram para um homem chamado "Véio", que estaria preso em Cuiabá, e este ordenou que a vítima não fosse morta por conta da trégua do Comando Vermelho com a facção rival.
Prisão dos suspeitos
Após ser libertado, o jogador procurou as autoridades e registrou o boletim de ocorrência. A polícia conseguiu localizar e prender os três suspeitos, que estavam em posse de armas de fogo, drogas e aparelhos eletrônicos roubados. Eles responderão por tortura mediante sequestro, cárcere privado e posse irregular de arma de fogo.
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