O ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF) revogou, nesta quinta-feira (29.05), a prisão preventiva do ex-secretário de Estado, Éder Moraes, detido durante, a quinta fase da operação “Ararath”.
O pedido de relaxamento da prisão foi apresentado pelo advogado Paulo Lessa ao STF. Porém, apesar da decisão, o ex-secretário não deve ser solto ainda, já que há um segundo mandado de prisão, expedido pelo juiz federal Jeferson Schneider, contra Éder.
O ex-secretário está preso, desde o último dia 20, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Outro lado – A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o advogado de Eder, desembargador aposentado Paulo Lessa, e foi informada por um dos assessores do escritório, que ele não irá se pronunciar sobre o assunto. Ele limitou-se a dizer que houve a decisão, mas o ex-secretário ainda não será solto.
Já a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF), informou à reportagem que não pode se pronunciar porque o processo tramita em segredo de Justiça e não tem conhecimento dos fatos.
Entenda - A Polícia Federal investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, em que Éder Moraes foi apontado como principal líder do esquema. O ex-secretário continua preso na Penitenciária da Papuda em Brasília.
Durante as investigações foram descobertos movimentações financeiras entre empresas Amazônia Petróleo (de propriedade de Júnior Mendonça) e o secretário-adjunto de Estado de Fazenda, Vivaldo Lopes.
Conforme a PF, a Amazônia Petróleo contraia empréstimos bancários dando como garantia de pagamento dívida de precatórios e créditos de contratos com o governo do Estado.
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