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Polícia Terça-feira, 28 de Maio de 2024, 09:05 - A | A

Terça-feira, 28 de Maio de 2024, 09h:05 - A | A

Operação Carimbo Fake

Servidores da Saúde são afastados por falsificação de atestados médicos em VG

Os atestados eram vendidos pelo WhatsApp por servidores da Saúde de VG

Nicolle Ribeiro/ VGN

Dois agentes públicos de saúde foram afastados na manhã desta terça-feira (28.05) durante o cumprimento de 17 ordens judiciais realizadas pela Polícia Civil contra agentes públicos e particulares da saúde do município de Várzea Grande. A ação é integrada com a Operação Carimbo Fake, que visa combater a falsificação e comércio de atestados médicos falsos.

No decorrer das investigações foi apurado que agentes públicos de unidades de saúde de Várzea Grande estariam produzindo diversos atestados médicos com carimbo e assinaturas falsas, que posteriormente eram vendidos pelo WhatsApp, com pagamentos realizados via Pix diretamente na conta bancária dos servidores públicos.

Entre as ordens judiciais expedidas, oito eram mandados de buscas domiciliares e nove medidas cautelares, sendo dois afastamentos de cargo e uma ordem de impedimento/suspensão eventual nomeação em atividades relacionadas à Secretaria de Saúde Municipal e Estadual; três ordens de proibição de frequentar qualquer unidade de saúde e três proibições de qualquer tipo de contato entre os investigados, testemunhas e outros servidores.

Vale destacar que em novembro de 2023, o divulgou que o ex-Secretário de Saúde do município, Gonçalo Barros, teria iniciado um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra um servidor efetivo que estava supostamente envolvido na emissão dos atestados falsos. Já em fevereiro deste ano, Barros informou que o prazo para concluir as investigações havia sido estendido, visto que após a abertura do PAD, outras denúncias foram realizadas, estas incluindo um médico e um agente de segurança de manutenção nas Unidades de Saúde. Leia matéria relacionada - PAD que investiga médico e agente da saúde de VG por fraude em atestados é prorrogado

Os investigados devem responder pelos crimes de falsificação de documento público, corrupção passiva, corrupção ativa além de outros crimes conexos a apurar.

Leia também - Polícia Civil faz operação contra criminosa que dava golpe em empresário ameçando divulgar conversas

 
 
 
 
 
 

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