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Polícia Quinta-feira, 17 de Março de 2022, 10:29 - A | A

Quinta-feira, 17 de Março de 2022, 10h:29 - A | A

Alvos operação

Servidores da Funai cobravam propina de fazendeiros e cacique recebia R$ 900 mil mensais por esquema

Os policiais encontraram uma maleta com dinheiro dentro do veículo do cacique

Gislaine Morais/VGN

O delegado da Polícia Federal, Mário Sérgio Ribeiro de Oliveira, em entrevista na manhã desta quinta-feira (17.03), afirmou que servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Ribeirão Cascalheira (a 880 km de Cuiabá), estariam cobrando propina de grandes fazendeiros da região para direcionar e intermediar os arrendamentos ilegais.

Segundo informações, para permitir a exploração indevida de terras indígenas que são de propriedade da União, o cacique Xavante Damião Paridzane, um dos alvos da Operação “RES CAPTA”, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17), recebia aproximadamente R$ 900 mil por mês.

Durante a operação, os policiais encontraram uma maleta com dinheiro, valor ainda não calculado, dentro da caminhonete SW4 do cacique Damião Paridzane.

Leia também - Operação desarticula esquema de corrupção entre líder Xavante, fazendeiros e servidores da Funai

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