O servidor público da Prefeitura de São Félix do Araguaia, identificado pelas iniciais E.A.S., 38 anos, foi preso na manhã dessa segunda-feira (03.06) acusado de associação ao tráfico de drogas, por ser integrante de uma facção criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
Além dele, outras cinco pessoas foram presas durante os cumprimentos de mandados de busca e apreensão e prisões temporárias, na Operação Sem Vestígios, que visa investigar os suspeitos de participação em homicídios ocorridos no início do ano e associação ao tráfico de drogas. Entre os envolvidos, J.M. conhecido como "faxineiro", responsável por eliminar pessoas que desafiam as regras da facção criminosa e G.K., que havia sido presa por tráfico de drogas no último domingo (02) e solta em audiência de custódia.
No processo judicial, obtido pelo 
, consta que E.A.S. se considerava "intocável" por ser servidor público, profissional de Tecnologia da Informação (TI) e, supostamente, estar relacionado ao superfaturamento de licitações de informática.
Durante a abordagem que ocasionou a prisão, o suspeito estava fazendo uso de drogas e bebidas alcoólicas com A.F., enquanto G.K. supostamente descansava em um dos cômodos da residência. Na casa, os policiais encontraram armas, porções de pasta base de cocaína, utensílios utilizados para o tráfico, R$ 1.683,00 em espécie, uma tartaruga de tamanho médio, entre outras coisas.
As investigações sobre o caso apontam que A.F. havia ido à casa de E.A. a mando do chefe do tráfico, para levar drogas que seriam comercializadas no bar do suspeito, local conhecido como ponto de vendas de drogas na região, frequentado por vários faccionados. G.K., presa no final de semana no distrito de Espigão do Leste com uma quantidade significativa de drogas, conhecida como chefe do tráfico no distrito, alega que estava somente passando uma noite de descanso na casa de E.A, antes de voltar para sua casa.
Já J.M. foi localizado na zona rural de São Félix do Araguaia. Na residência dele foram encontrados uma arma de fogo tipo espingarda e uma TV na caixa com nota fiscal no valor de R$ 4.399,00 em nome de E.A., comprovando a ligação entre os dois na associação criminosa.
O caso continua sendo investigado, a fim de esclarecer as participações dos suspeitos nos homicídios e as possíveis associações ao tráfico de drogas e a facção criminosa.
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