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Polícia Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013, 10:10 - A | A

Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013, 10h:10 - A | A

Réu é condenado a 55 anos de prisão por morte de ex e 2 enteadas em Cuiabá

Vítimas foram mortas a facadas em outubro do ano passado.

do G1 MT

Após mais de 8h de julgamento, Jorge Carlos da Silva, de 46 anos, foi condenado na noite de ontem (17.10) a 55 anos de prisão em regime fechado pela morte da ex-mulher dele, Sandra D'Aghetti, de 36, e das filhas dela, Elisa Amorim D'Aghetti e Karina Fernanda D'Aghetti, de 13 e 14 anos, em outubro do ano passado, em Cuiabá. No julgamento, o réu prestou depoimento e negou a autoria do triplo homicídio. Ele se contradisse, alegando que um homem entrou na casa das vítimas e cometeu o crime.

O julgamento havia sido adiado por causa de um procedimento de separação dos presos com tuberculose na Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo presídio do Pascoal Ramos, em Cuiabá. Por conta disso, o júri começou com as portas abertas para a circulação do ar e evitar que outras pessoas fossem contaminadas. A determinação foi da segurança do Tribunal do Júri.

Entre as testemunhas que prestaram depoimento estavam um policial militar que atendeu a ocorrência na época, o namorada de Sandra, a irmã e a filha de Sandra, última pessoa que tinha falado com a vítima antes da tragédia. Ela contou que estava em um show e falou com a mãe por volta das 1h30 daquela dia. Conforme a perícia, as vítimas foram mortas a facadas por volta das 3h da madrugada do dia 12 de outubro do ano passado. "Ele é um monstro. Não acabou somente com a vida de três pessoas, mas de uma família inteira", disse Kamila D'Aghetti, filha da vítima.

A irmã do acusado também foi ouvida em juízo e chegou a dizer que o irmão confirmou a autoria do crime para ela. "Eu perguntei e ele disse que sim. Eu não acreditei", pontuou.

Sandra e as duas filhas foram mortas a facadas durante a madrugada e foram encontradas no dia seguinte pela sobrinha da vítima, que mora em uma casa próxima. Em seguida, a garota chamou a mãe, Márcia D'Aghetti, irmã de Sandra. Para arrombar a porta e invadir a residência, o acusado utilizou um 'pé-de-cabra', que foi encontrado na cozinha pelas testemunhas, conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE).

Assim que encontrou as vítimas, o suspeito passou a desferir os golpes. A ex-mulher de 36 anos foi encontrada morta em cima da cama. Uma das filhas dela, de 14 anos, morreu no chão do quarto. Na conclusão do inquérito, o delegado Antônio Sperândio, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduziu o inquérito policial sobre o caso, disse que as vítimas tentaram reagir às agressões por conta das marcas encontradas no corpo e de sangue no chão da casa.

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