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Polícia Sexta-feira, 02 de Agosto de 2019, 15:02 - A | A

Sexta-feira, 02 de Agosto de 2019, 15h:02 - A | A

Escavações

Restos mortais de mulher desaparecida há 25 anos são encontrados pela PJC

Gislaine Morais/VG Notícias

Reprodução/TVCA

escavações

 

Em um trabalho realizado pela Polícia Judiciária Civil (PJC) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), na manhã desta sexta-feira (02.08), no município de Sinop (a 500 km de Cuiabá) foi possível localizar os restos mortais da mulher morta pelo marido há 25 anos. O acusado acompanhou as escavações.

De acordo com a PJC, os restos mortais, alguns documentos e objetos foram encontrados enterrados a 20 centímetros, em uma cova funda no banheiro de uma casa no bairro Jardim das Palmeiras. A propriedade pertence a Jairo Narciso da Silva, 64 anos que mora com a mulher e duas crianças.

O caso veio à tona na última terça (30), quando um homem de 64 anos procurou a Polícia Civil e confessou ter matado a esposa, Luzinete Leal Militão, que tinha 28 anos na época e enterrado o corpo, em um banheiro que era construído anexo a casa.

Durante uma checagem de dados, os investigadores encontraram nos arquivos um boletim registrado a mão, com caneta azul, comunicando o desaparecimento da mulher. O boletim é datado de 21 de outubro de 1994 e o comunicante é próprio marido da vítima, Jairo Narciso da Silva. No documento ele relata que a mulher sumiu na noite de 17 para 18 de outubro de 1994 e até aquela data da confecção do boletim ela ainda não tinha voltado para casa. Ainda na narrativa do boletim ele fala que entrou em contato com a mãe dela no Paraná, mas lá ela não tinha aparecido.

Ao delegado, Ugo Ângelo Rech de Mendonça, o homem contou que matou a mulher com um golpe de barra de ferro na cabeça, quando a mulher estava deitada na cama e depois finalizou asfixiando a vítima até sua completa morte. Depois enterrou em um banheiro em construção, anexo a casa, junto com joias e documentos, para tentar simular que ela tinha fugido com um amante.

“Nesse tempo todo vinha falando para os filhos que ela tinha fugido com um amante”, disse. “Os filhos, agora adulto, ficaram sabendo essa semana”, completou o delegado.

A motivação, segundo o idoso, foi por ciúme porque a mulher gostava de sair à noite.

“O suspeito disse que resolveu procurar a polícia, pois bateu arrependimento. Mesmo que o homicídio tenha prescrevido, o crime de ocultação de cadáver é permanente, fato esse que o suspeito poderá ser responsabilizado criminalmente”, destacou o delegado.

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